segunda-feira, 13 de julho de 2020
quinta-feira, 28 de junho de 2018
quarta-feira, 6 de junho de 2018
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Tribunal de Rua - CAPÍTULO 01
◯ ◌ ◯ NO AR ◌ TRIBUNAL DE RUA ◯
●●● CAPÍTULO 1 ●
Acompanhe em: www.megapro.com.br/tribunalderua
Pedro Bala é um homem completamente diferente desde que conheceu Dogão. Influenciado, ele se torna um dos chefes de um bando criminoso no Morro da Providência. No capítulo 1, chamado de "Quem Disse Que o Amor Não Mata?", Pedro enfrenta um dos maiores problemas de sua vida: a morte do amor de sua vida.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
sábado, 24 de setembro de 2016
Episódio 3: Vidas expostas
EPISÓDIO
3
“FACA”
ESCRITO
POR – EVERTON BRANDÃO
CENA 1/CASA
DE HENRIQUE/QUARTO/INT.NOITE
HELENA SE
ARRUMA PARA IR EMBORA, ENQUANTO CONVERSA COM HENRIQUE QUE ESTÁ DEITADO NA CAMA.
HELENA – Eu não
vejo a hora desse casamento chegar e me livrar do Sérgio que é um chato e a
corja de policiais, principalmente aquela insuportável da Marina.
HENRIQUE – Não
precisa falar assim dela.
HELENA – Mas ela é
uma chata. Hoje fui experimentar o vestido de noiva e falei umas verdades na
cara dela e ela até me acusou de golpista.
HENRIQUE – Que não
deixa de ser verdade.
HELENA – Não deixa
de ser verdade, claro. Mas se o Sérgio descobri a verdade, que essa que é a
verdade, que eu sou uma vadia golpista, adeus dinheiro, adeus conforto. Eu tô
achando que essa Marina vai ficar no meu pé, me implicando. Vou precisar da um
jeito nela.
HENRIQUE – Cuidado
com o que você vai fazer, não quero nada de errado com ela.
HELENA – O que é
que foi? Vai defender a princesinha agora?
HENRIQUE
LEVANTA DA CAMA E PEGA NO BRAÇO DE HELENA.
HENRIQUE
(ALTO) – Escuta aqui, se acontecer alguma coisa com ela eu acabo com
você.
HELENA
(ALTO)- Me solta, você tá me machucando.
HENRIQUE
SOLTA HELENA.
HELENA – Estamos
nessa juntos, se essa puta desconfiar que é um golpe esse casamento, já era
Henrique.
HENRIQUE – Eu sei,
mas eu não quero que nada aconteça com a Marina.
HELENA – Pode
ficar tranquilo, eu não vou matar ela não. Só vou diminuir as chances dela
nunca mais ficar junto com o Murilo.
DIAS
DEPOIS.
CORTA PARA/
CENA
2/DELEGACIA FEDERAL/SALA DE MURILO/INT.DIA
MURILO
CONVERSA COM HELENA, ENQUANTO A MESMA ESTÁ SENTADA EM CIMA DA MESA.
MURILO – Como é que
é?
HELENA – Isso
mesmo Murilo. Foi uma prostituta que armou para você e a Marina se separarem a
mando do Henrique.
MURILO – Não é
possível.
HELENA – Se eu
estou te falando quer dizer que é verdade. Essa prostituta é minha amiga.
MURILO – Isso não
pode ficar assim.
MURILO SAI
DA SALA E HELENA RI.
HELENA – Agora é só
espera as coisas acontecerem bem gostosinho.
CORTA PARA/
CENA
3/DELEGACIA FEDERAL/SALA DE ESPERA/INT.DIA
MURILO E
MARINA DISCUTEM.– AO SOM DE
INSTRUMENTAL (TENSO).
MARINA – Por
favor, Murilo, não vamos voltar a discutir isso.
MURILO – Mas você
precisa saber da verdade.
MARINA – Eu já
sei de toda a verdade.
MURILO – Foi uma
verdadeira armação que fizeram para separa a gente, a Helena me contou.
MARINA – A
Helena? Me poupe, aquela mulherzinha nojenta. Você vai acreditar nela?
MURILO – Mas a
história dela bate com a verdade. Foi uma prostituta a mando do Henrique que
fez a nossa separação.
MARINA
(ALTO) – Chega! Eu não quero mais saber dessa história, dói demais ter
que se lembrar daquelas cenas que você fez para acontecer.
MURILO – Mas você
tem que confiar em mim, acreditar em mim. Pois essa é a verdade.
MARINA (ALTO) – Eu
confiei em você, eu acreditei em você. Mas a partir do momento que eu coloquei
a minha confiança inteira em suas mãos, você foi se deitar com uma vagabunda
qualquer, com uma prostituta. Eu transava com você enquanto você transava com
outras ao mesmo tempo. Qual o problema, eu não era suficiente pra você?
MURILO PEGA
NO BRAÇO DE MARINA E LEVA ELA PARA UM LUGAR MAIS DISTANTE DA SALA DE ESPERA,
NÃO MUITO LONGE, MAS PARA UM LUGAR MENOS CHEIO.–
AO SOM DE INSTRUMENTAL (TRISTE).
MURILO – Eu te amo
e tudo que aconteceu com a gente foi fruto de uma armação.
MARINA
(TRISTE) – Sua armação. Para de tentar colocar as coisas como se você
fosse uma vítima. E o que é que o Henrique tinha haver com isso? Para de tentar
mostra pra mim algo que não aconteceu, você deitou com aquela vagabunda porque
quis, eu vi aquela mulher saindo do quarto e as fotos de você pelado e outra
mulher.
MURILO – Eu vou te
provar que foi armação.
MARINA
(TRISTE) – Eu não quero que você me prove nada, você já está me cansando
já, meu coração e minha alma não aguenta mais você, o que você faz, o que você
fala, eu já estou cansada desse mesmo velho amor, dessas suas desculpas. É mais
fácil você confessar que é um cachorro, canalha e babaca.
MURILO – Mesmo se
eu trouxer milhares de provas e jogar na sua cara, você não vai acreditar não é
mesmo?
MARINA
(ALTO) – Mas não existem mais provas Murilo. Prova de quê? Você está
me destruindo, para com isso! Se você continuar insistindo nessa história que
acabou e não tem mais volta, eu vou pedi minha transferência para outra cidade.
Eu fui completamente apaixonada por você e olha o que você fez? Brincou com o
amor, não se brinca com a verdade e você foi lá e brincou. Eu vou te detestar para
o resto da minha vida.
MARINA SAI
CHORANDO E MURILO COMEÇA A BATER SUA CABEÇA NA PAREDE (DEVAGAR). HELENA OLHA DE
LONGE E SORRI.
CORTA PARA/
CENA
4/BANHEIRO/INT.DIA
MARINA
ENTRA E TRANCA A PORTA. COMEÇA A CHORAR, PASSA MÃO NO CABELO, COMEÇA A SE BATER
NA CARA E ABRE A TORNEIRA PARA LAVAR O ROSTO, PORÉM CONTINUA CHORANDO.– AO SOM DE JOANNA (ESTRANHA DEPENDÊNCIA).
CORTA PARA/
CENA
5/DELEGACIA FEDERAL/SALA DO DELEGADO/INT.DIA
DANILO
ENTRA COM UMA CAIXA NA MÃO. – AO SOM DE
INSTRUMENTAL (SUSPENSE).
MURILO – O que é
essa caixa? Algum presente?
DANILO – Isso que
eu estou tentando saber. Estava na recepção, aí falaram que era para o delegado
e para o Murilo.
SÉRGIO – Pra mim?
DANILO –
Exatamente!
SÉRGIO – Mas o que
será?
MURILO – Acho que
se você abrir vai acabar descobrindo.
SÉRGIO
ENTÃO ABRE A CAIXA E SE SURPREENDEM POR VER UMA FACA GRANDE.
SÉRGIO
(ALTO) – Mas que brincadeira é essa?
MURILO – Eu sei o
que é isso. É coisa do assassino, ele quer tentar colocar medo na gente, quer
que a gente esqueça o caso.
SÉRGIO – Ele quer
testar, vai continuar testando. Vocês precisam pegar ele logo.
DANILO – Delgado,
está muito complicado.
SÉRGIO – Não me
interessa. E o prazo da aposta de vocês, está acabando.
MURILO – Temos
mais três semanas. Ainda está em tempo.
SÉRGIO – Pois bem,
então faça rápido. Porque não quero me ocupar com isso essa semana, depois de
amanhã, é o meu casamento com a Helena, andem com isso.
DANILO – Certo
delegado. Mas por qual motivo ele mandou uma faca para a gente?
MURILO – Mas isso
é óbvio, é arma que ele vai usar na próxima vítima e é o Marcelo Oliveira.
DANILO,
SÉRGIO E MURILO FICAM SURPRESOS.
DANILO – Tem um
bilhete aí.
MURILO PEGA
O BILHETE E LÊ.
MURILO
(LENDO) – “Tic-tac, tic-tac, o
tempo está passando, ninguém tem pressa para morrer, mas eu tenho para matar.”.
MURILO,
SÉRGIO E DANILO CORREM PARA O CARRO.
CORTA PARA/
CENA
6/APARTAMENTO DE MARCELO OLIVEIRA/SALA DE ESTAR/INT.DIA
MARCELO LÊ
UM ROTEIRO. DE REPENTE, ESCUTA UM BARULHO, SE LEVANTA DO SOFÁ QUE ESTAVA
SENTADO E ESTRANHA. VAI ATÉ A JANELA E NÃO VÊ NADA, QUANDO VOLTA ESCUTA PASSOS,
ELE DÁ UMA VOLTA EM SI PRÓPRIO E NÃO VÊ NADA. LOGO, ELE É SURPREENDIDO COM UMA
FACA NA BARRIGA E NÃO DIZ NADA, SÓ COMEÇA A VÔMITA SANGUE. E CAI NO CHÃO. O
ASSASSINO FAZ MAIS CORTES NA BARRIGA E NA CARA DE MARCELO, FAZENDO COM QUE ELE
MORRA.– AO SOM DE INSTRUMENTAL
(TENSO).
CORTA PARA/
CENA 7/RUA/EXT.DIA
HELENA ANDA
TRANQUILAMENTE. MARINA LOGO ATRÁS.
MARINA
(ALTO) – Helena!
MARINA SE
APROXIMA Á HELENA.– AO SOM DE
INSTRUMENTAL (TENSO).
HELENA – Algum
problema, querida?
MARINA – Sim!
HELENA – Qual?
MARINA – A
primeira vez eu deixei passar quando você deu sua opinião na minha vida, por
acaso uma opinião que eu não pedi. Mas eu te avisei, que da segunda vez, eu não
ia deixar passar, eu não iria aceitar que você, uma golpista barata se
intrometesse na minha vida. A segunda ia ter volta.
HELENA – E daí?
MARINA – A primeira
vez, eu te avisei. Agora a segunda vez...
ENTÃO
MARINA DÁ UM TAPÃO NA CARA DE HELENA QUE CAI NO CHÃO.
HELENA
(ALTO) – Você está louca?
MARINA
(ALTO) – Não, acontece que eu avisei a você, deixei bem claro pra
você, não se mete na minha vida e você se intrometeu novamente, falando coisas
para o Murilo.
HELENA SE
LEVANTA.
HELENA
(ALTO) – Eu só tentei ajudar.
MARINA
(ALTO) – Eu já disse que eu não sou sua amiga, eu não quero a sua
ajuda. Pronto, eu te dei um tapa, próxima vez, eu vou te da uma surra que vai
dar até gosto, não toca no meu nome.
MARINA SAI.
HELENA – Você me
paga, sua cadela!
CORTA PARA/
CENA
8/APARTAMENTO DE MARCELO OLIVEIRA/SALA DE ESTAR/INT.DIA
DANILO,
SÉRGIO, MURILO, JORNALISTAS E MÉDICOS OLHAM O CORPO DO MARCELO.
DANILO – Dessa vez
o assassino foi de uma crueldade sem tamanho, ele avisou que iria fazer, com
qual arma iria fazer.
MURILO – Usou uma
faca, do jeito que ela mandou de presente, uma faca.
SÉRGIO
(NERVOSO) – Esse bandido quer nos fazer de palhaços, pois aqui não tem
nenhum palhaço não.
MURILO – Ele tá
fazendo um jogo, os assassinatos em série dele é como se fosse um jogo patético
e desnecessário. Mas por que tantas mortes? Sempre com artistas que são ligados
de alguma forma.
DANILO – É algum
plano. Porque dessa vez, ele não matou o ator em algo que ele estava
aparecendo, foi na casa dele, sem evento, sem chamar a mídia, sem nada.
JORNALISTA
#1 –
Bom, parece que a polícia federal ainda não descobriu o que anda acontecendo.
SÉRGIO
(NERVOSO) – Estamos fazendo o que podemos.
JORNALISTA
#1 –
Mas não é o suficiente para o Brasil. Até quando essa violência vai continuar?
Porque vocês não fazem nada, só fica aí, se perguntando quem é, por que, isso
não ajuda em nada.
DANILO – O que não
ajuda é a imprensa brasileira sensacionalista ficar fazendo manchetes
denigrindo a policia federal, nos chamando de incompetentes.
JORNALISTA
#2
– Mas é o que vocês são. É o terceiro artista morto em um mês, uma morte
horrível e ainda sim vocês não conseguiram nada. Cambada de incompetente.
MURILO – Olha o
desacato. Coloco os dois atrás das grades e quero ver sair alguma matéria
falando da nossa suposta “incompetência”.
SÉRGIO – Murilo e
Danilo, os dois retornem a delegacia que eu vou resolver umas coisas.
MURILO – Pode
deixar.
CORTA PARA/
CENA
9/DELEGACIA FEDERAL/SALA DO DELEGADO/INT.TARDE
DANILO E
MURILO ENTRAM NA SALA DO DELEGADO E SE SURPREENDEM COM A PRESENÇA DE MARTA.
MURILO
(SURPRESO/ALTO) – O que é que você está fazendo aqui? Em?
MARTA SORRI
SENTADA NA CADEIRA DE PERNAS CRUZADAS.
CORTA PARA/
CENA 10/CASA
DE HENRIQUE/ESCRITÓRIO/INT.TARDE
HENRIQUE E
SÉRGIO CONVERSAM.
HENRIQUE – Eu vi
aquele assassinato pela tv, o noticiário.
SÉRGIO – Como
você viu, não conseguimos descobri quem é o maldito. Quer dizer, o Murilo e sua
equipe.
HENRIQUE – E eu acho
que eles não irão descobri tão cedo.
SÉRGIO – Por que
você acha isso?
HENRIQUE – Já...
Já... Morreram três artistas e até agora não tem nenhuma pista de quem seja.
SÉRGIO – O Murilo
tem uma pista.
HENRIQUE – Qual?
SÉRGIO – Ele tem
certeza que é uma mulher, colocou essa ideia fixa na cabeça, que é uma
assassina.
HENRIQUE – Mas não é
uma mulher.
SÉRGIO – Com qual
base você afirma isso?
HENRIQUE – Porque
uma mulher não é tão inteligente quanto os homens.
SÉRGIO – Pode até
que você esteja certo, mas não duvido que seja uma mulher, algumas são até
calculistas. Esses assassinatos em séries estão parecendo até tramas de
televisão, umas tramas policiais baratas que assisto em novelas.
HENRIQUE – Mas você
está quase perdendo a cabeça por casa disso.
SÉRGIO – Porque
esses crimes não estão sendo resolvidos na rapidez que eu quero, estão acabando
com o meu nome, o nome da polícia federal. E o prazo do Murilo está acabando ou
ele resolve isso ou rua. Foi essa a aposta.
HENRIQUE – Bom,
queria falar sobre aquilo. A pessoa ligou e quer o material logo.
SÉRGIO – Vou entra
em contato com ela após o meu casamento, estou querendo mais dinheiro também e
esse negócio está nos dando bons frutos. Tenho que lhe agradecer, você encontra
as pessoas certas para isso.
HENRIQUE – Foi a
melhor coisa que fizemos em anos, Sérgio.
CORTA PARA/
CENA
11/DELEGACIA FEDERAL/SALA DO DELEGADO/INT.TARDE
MURILO
CONVERSA COM MARTA.
MARTA – Eu
recebi uma intimação para depor aqui, então, estou aqui, começa as perguntas, o
falatório básico de sempre.
MURILO – Como
você consegue ser tão natural?
MARTA – Por que
eu não estaria natural?
MURILO – Sínica,
dissimulada, bandida.
MARTA – Eu juro
pra você que eu não estou entendendo esse seus ataques contra mim.
MURILO – Você
acabou de matar um jovem, um ator, matou com uma frieza que eu não vi igual.
MARTA – Não sei
que merda você anda fumando, mas eu não matei ninguém. E morreu mais um
artista? Putz, eu nem fiquei sabendo, obrigado jornal local.
MURILO – Confessa
que foi que você que matou esse último e ainda as duas outras dos dias
passados. O que é que você está querendo com esse jogo de assassinatos?
MARTA – Será que
eu vou ter que ser mais clara? Eu não matei ninguém porra! Mas o mais engraçado
dessa investigação, é que você adora me acusar, ama apontar o dedo na minha
cara e dizer para o mundo todo, Marta a assassina. Mas e as provas? Não tem.
MURILO – Você
sempre da um jeito de sumir com elas, mas eu vou descobri.
MARTA – Isso já
está me chateando. Quando vai começar com as perguntas policial?
MURILO – Ok!
Aonde que você estava na hora do assassinato? Desse último assassinato?
MARTA – Que
horas que foi o assassinato?
MURILO – Onze e
meia.
MARTA – Onze e
meia?
MURILO – Isso!
Onze e meia. Aonde que você estava?
MARTA – Eu fui
tomar banho.
MURILO – Para
quê?
MARTA – Para vim
dialogar nesta delegacia com o senhor, já que o mesmo insistia tanto em ver meu
rosto.
MURILO – Sem piadinhas,
Marta.
MARTA – Mais
alguma coisa?
MURILO – E nos
outros assassinatos? Onde estava?
MARTA – O
segundo, você já sabe. Agora aquele primeiro... Eu estava em São Paulo, junto
com meu filho, só quem estava aqui, era meu marido. E essa caixa linda tem o
quê?
MURILO – Não
finja que não sabe sua cretina.
MARTA SE
APROXIMA MAIS UM POUCO DE MURILO. –
AO SOM DE GAL COSTA (FOLHETIM).
MARTA – Murilo,
você até que é um charme, mas não tente me perturbar com isso, eu não matei
ninguém.
MURILO PEGA
NO BRAÇO DE MARTA.
MURILO – Você não
vai escapar, eu vou te prender.
MARTA – Tente.
MARTA PASSA
A MÃO NA PERNA DE MURILO.
MARTA – Vai me
soltar ou vai me fuder? Escolha um dos dois.
MURILO
SOLTA MARTA. MARTA VAI EMBORA. DANILO ENTRA.
DANILO – Então é
essa que é a tal da Marta?
MURILO –
Exatamente!
DANILO – Gostosa!
MURILO – Danilo!
DANILO – É coroa,
mas é gostosa!
MURILO – Pega a
caixa e vamos tira essa faca e guardar como prova.
MURILO – O que
foi Danilo?
DANILO – A faca
que estava aqui foi trocada por outra faca coberta por sangue.
MURILO – Meu
Deus! Marta!
DANILO – Essa
faca deve ter sido usada para matar o Marcelo.
MURILO – Foi
aquela vadia, assassina! Essa eu não vou deixar passar.
CORTA PARA/
CENA
12/CASA DE HENRIQUE/SALA DE ESTAR/INT.NOITE
HELENA
ENTRA SEM BATER E CHAMANDO POR HENRIQUE, MAS SE SURPREENDE COM A PRESENÇA DE
SÉRGIO.
SÉRGIO – Helena?
FIM
DO EPISÓDIO
ESCRITO
POR: EVERTON BRANDÃO
DIREÇAÕ
GERAL: JOÃO CARVALHO
PRODUÇÃO:
TVN
2016
sábado, 17 de setembro de 2016
Capítulo 10: Amores Desmedidos
CENA
01/MANSÃO VIDAL/JARDIM/INT/NOITE.
Continuaçao
imediata da ultima cena do capítulo anterior. Tereza e
Henri, a encarar Beatriz de forma tensa, depois de terem sido flagrados pela
mesma aos beijos.
BEATRIZ – Mas o que é que esta acontecendo aqui?! Voces ficaram
loucos?!/
TEREZA – (corta) Calma mãe... Eu posso explicar/
HERNI – (corta) Não tem o que explicar não! Chega essa mentira
já durou por muito tempo, já ta na hora de todos saberem o que esta acontecendo
entre nós.
BEATRIZ – ‘Acontecendo’? /
HENRI – (corta) Sim, eu e a Tereza nos amamos, somos loucos um
pelo outro!
BEATRIZ – (grita) Voces são primos seus inconseqüentes, esse
amor não vai e nem pode dar certo!
HENRI – (enfrenta) E quem vai impedir o nosso amor?!/
TEREZA – (corta) Henri, calma.../
Cássia entra.
CÁSSIA – Voce demorou Beatriz, vim ver se estava acontecendo
algo.
Os três disfarçam.
BEATRIZ – Não esta acontecendo nada, vamos entrar?
CENA 02/MANSÃO VIDAL/SALA-INT/NOITE.
Antonio, Marcos, Valkiria, Navarro, Beth, Os Acionistas e
Mulheres, Amália e Laila já acomodados. Cássia, Tereza, Henri e Beatriz entram.
BEATRIZ – Pronto... Já podemos dar inicio ao nosso jantar.
Estes que estavam de pé acomodam-se.
ANTONIO – Mas antes... (se levanta) Eu gostaria de revelar o
motivo pelo qual eu convoquei todos voces para essa ocasião.
MARCOS – Quebre o segredo então, ó Rei do Tempo.
ANTONIO – É um motivo que vai mudar a vida de todos voces.
BETH – Como assim?!
ANTONIO – Todos nós temos uma única certeza na vida: que vamos
morrer. Levando isso em consideração, eu e meu fiel escudeiro Navarro redigimos
o meu testamento.
BEATRIZ – E quem vai ser o sucessor?!
ANTONIO – Eu destinei todas as minhas casas, açoes,
investimentos, enfim para diferentes pessoas e isso voces só ficaram sabendo no
dia que eu morrer, porem a coisa mais importante que é a Vidal ficou em aberto.
HENRI – “Em aberto”? Mas como assim?
ANTONIO – Simples: voce e a Tereza passaram por um teste para
decidir quem fica com a Vidal.
TEREZA – Sendo assim, nem precisa de teste, eu deixo tudo pro
Henri, eu nunca gostei de escritório, empresa, relatórios/
ANTONIO – (corta) Só que se voce não passar por esse teste,
automaticamente tudo o que eu lhe deixei no testamento será destinado a uma
ONG.
TEREZA – Então eu vou ser obrigada a fazer esse teste?
ANTONIO – Esse teste é a minha esperança de que voce crie
interesse pela Vidal e eu sei que isso dará certo.
TEREZA – Só voce mesmo, isso é uma idiotice/
HENRI – (corta) E o que consiste esse teste?
ANTONIO – Voce e a Tereza viajaram para Nova York e pegaram em
uma filial da Vidal de lá um documento.
HENRI – Documento que consiste em exatamente qual informação?
ANTONIO – Isso só indo até lá pra saber, mas uma coisa eu
adianto: Esse documento levará voces a Veneza.
TEREZA – E como se vence isso, pai?
ANTONIO – Esta tudo escrito neste documento.
BETH – Eu adorei a idéia!/
MARCOS – (corta) Eu gostaria de fazer uma colocação, apesar de
não ser responsável por nenhuma das partes: isso vai atrasar muito a vida de
voces.
ANTONIO – Aí que voce se engana, Marcos! Eles faram essa viagem
em menos de quinze dias.
BETH – Quem adquirir o direito de ser seu sucessor já poderá
começar a exercer poder antes de sua morte?
ANTONIO – Não exatamente... O sucessor vencedor será meu
aprendiz.
CENA 03/MANSÃO VIDAL/JARDIM-INT/NOITE.
Laila e Amália caminham pelo jardim.
AMÁLIA – Até que a comida estava bem gostosa...
LAILA – Sim, mas eu acho esses jantares tão nada haver.
AMÁLIA – Mais “nada haver” foi a proposta que o Rei do Tempo fez
aos dois.
LAILA – Sim, mas essa proposta é tentadora, afinal quem não
gostaria de ser o sucessor?
Marcos entra.
MARCOS – Voce desperdiçou essa chance, Laila.
LAILA – O que?
MARCOS – Se não tivesse arrumado namoro com essa molambenta, com
certeza seria a sucessora do Antonio.
LAILA – Não fale besteira, as únicas alternativas eram o Henri e
a Tereza.
MARCOS – Voce poderia se casar com o Henri assim teria tudo o
que era dele pra voce, não precisa ser muito esperto pra saber que ele que
vencerá essa proposta.
LAILA – (T) Agora eu entendi tudo... Voce só é contra o meu
relacionamento com a Amália por causa de seus planos para mim com o Henri?
MARCOS – A vida é um comercio, Laila.
LAILA – Voce é um monstro!
Laila e Amália saem.
CENA
04/MANSÃO VIDAL/ÁREA DA PISCINA/ITN/NOITE.
Beatriz a encarar Henri.
BEATRIZ – Voces dois são dois insanos ou o que?
HENRI – A senhora esta confundindo insanidade com amor.
BEATRIZ – Eu to nem aí se voces se amam ou não, pra falar a
verdade o grau de parentesco pouco me importa, o que eu me preocupo é se o
Antonio descobrir isso!/
HENRI – (corta) Idaí?!
BEATRIZ – (corta) Ele te tem como um filho, seu moleque!
HENRI – Eu amo a Tereza!
BEATRIZ – Essa paixão não vai dar certo, escuta o que eu estou
te falando!
CENA
05/MANSÃO VIDAL/QUARTO DE TEREZA-INT/NOITE.
Tereza deitada a cama. Beatriz entra.
BEATRIZ – Tereza, assim os convidados vão perceber que tem
alguma coisa errada, desça imediatamente!
TEREZA – Eu não tenho clima, mãe! Eu tava tentando fugir desse
amor, dessa paixão insensata, aí vem meu pai e diz que eu vou ter que viajar
por 15 dias com o Henri! (t) Vai ser impossível resistir, mãe.
BEATRIZ – Calma... Tudo tem uma saída!
TEREZA – Que saída?! O meu pai quer tudo do jeito dele, se eu
contar meus motivos aí que ele me deserda/;
BEATRIZ – (corta) Nem pense nessa possibilidade! Esse amor tem
que ser esquecido e principalmente ter que voltar anulado de Veneza.
TEREZA – Será que eu consigo?
BEATRIZ – Voce tem que conseguir!
CENA 06/RIO DE JANEIRO/GERAIS/INT/DIA.
Em vários
takes descontínuos mostrar uma boa passagem de tempo. Atenção direção, após
inserir takes diurnos e noturnos do Rio de Janeiro e seus pontos turísticos, CORTAR
PARA CADA CENA: (Tudo isso com o som de Epitáfio – Titãs)
Vemos, com a passagem de tempo, Henri arrumando suas malas e vendo uma foto de Tereza em seu celular.
Vemos Valkíria que arrumou um namorado.
Vemos Beatriz abraçando Tereza que chora por sua paixão proibida.
Vemos Érica cada vez mais progredindo dentro da Vidal e agradando Antonio devido sua competência.
Vemos, com a passagem de tempo, Henri arrumando suas malas e vendo uma foto de Tereza em seu celular.
Vemos Valkíria que arrumou um namorado.
Vemos Beatriz abraçando Tereza que chora por sua paixão proibida.
Vemos Érica cada vez mais progredindo dentro da Vidal e agradando Antonio devido sua competência.
Vemos
Navarro que conseguiu tirar Tabata da cadeia.
Vemos Vinicius fazendo algumas sessões de regressão.
Vemos Beth e Marlon cada vez mais aliados.
Marlon e Beatriz transando as escondidas.
Vemos Laila e Amália que conseguiram emprego em uma agencia de turismo.
Vemos Vinicius fazendo algumas sessões de regressão.
Vemos Beth e Marlon cada vez mais aliados.
Marlon e Beatriz transando as escondidas.
Vemos Laila e Amália que conseguiram emprego em uma agencia de turismo.
LETREIRO: UM MÊS DEPOIS...
CENA 07/AEROPORTO/EMBARQUE-INT/DIA.
Beth, Antonio, Beatriz, Navarro despedindo-se de seus
respectivos filhos. Pós isso, Antonio fica a encarar Henri e Tereza.
ANTONIO – Alguma duvida sobre o que devem fazer nesta viagem?
TEREZA – Nenhuma, eu só quero que o senhor saiba que eu não
tenho o mínimo interesse em fazê-la.
ANTONIO – Isso não é novidade.
HENRI – Pode ficar tranqüilo que eu vou cuidar dela, tio.
ANTONIO – Eu tenho certeza disso. E, que vença o melhor.
CORTA PARA:
CENA 08/AEROPORTO/PISTA DE VOO-INT/DIA.
O avião decola tranquilamente.
CENA 09/AVIÃO/INTERIOR/DIA.
Tereza e Henri sentados
lada a lado dentro do mesmo.
TEREZA – Voce que sempre foi o fiel escudeiro de meu pai, tem
alguma idéia do que tem dentro desse tal envelope misterioso?
HENRI – Se eu soubesse não estaria viajando com voce.
TEREZA – Não sei pra que tanto mistério, viu... (t) Será que
minha mãe vai contar alguma coisa a nossa família sobre o nosso beijo?
HENRI – Voce deveria ter perguntado isso a ela.
TEREZA – Eu acho que ela não vai contar, tomara né.
HENRI – E como vai ser
nossa convivência nesses quinze dias? Voce vai continuar fugindo de mim?
TEREZA – Vai ser impossível fugir de voce em uma viagem que eu
só conheço voce.
HENRI – Então voce só não vai fugir porque não tem outra
“saída”?
TEREZA – Talvez...
CENA 10/AEPORTO DE MIAMI/INTERIOR/NOITE.
O avião pousa...
CENA 11/AEROPORTO DE MIAMI/EXTERNA/NOITE.
Henri e Tereza pegam um taxi.
CORTA PRA
DENTRO DO TAXI.
Henri e Tereza acomodam-se dentro do taxi.
TAXISTA – Eu sou o taxista brasileiro contratado pelo Sr Antonio
Vidal.
HENRI – Como sabia que nós íamos sair agora?
TAXISTA – Tudo foi exatamente calculado pelo Sr Antonio.
TEREZA – E aonde voce vai nos levar?
TAXISTA – Para o hotel que ele alugou pra voces...
CENA 12/MIAMI/RUAS CONTINUAS/INT/NOITE.
Mostrar o taxi atravessando todas as belíssimas ruas de Miami.
CENA 13/MIAMI/HOTEL/RECEPÇAO-INT/NOITE.
Tereza a esperar sentada em uma cadeira. Henri, que estava na
recepção, se aproxima da mesma.
HENRI – Tem dois quartos reservados... Vai querer dormir comigo
ou ficar em um só pra voce?
TEREZA – O que voce acha?
HENRI – Se soubesse não estaria te perguntando, Tereza.
TEREZA – Lógico que em um quarto separado!
CENA 14/MIAMI/HOTEL/AP DE TEREZA-INT/NOITE.
Tereza e Henri entram, (eles estao com suas bagagens)
TEREZA – Vamos conversar um pouco, voce não precisa ir
imediatamente para o seu quarto.
HENRI – Se eu pudesse eu ficava todo o tempo do mundo/
TEREZA – (corta) Henri, por favor, vamos tentar ser fortes, não
vamos nos entregar assim a paixão.
HENRI – (respira fundo) Ok!
TEREZA – Voce perguntou a recepcionista se o tal envelope esta
lá?
HENRI – Perguntei, ela disse que não tem nada.
TEREZA – Aff! Parece que a gente esta num jogo, cheio de enigmas
e eu detesto enigmas! (t) E porque será Miami e Veneza? Tanto lugar pro meu pai
escolher...
HENRI – Quem sabe tem uma certa simbologia, e é isso que nós
vamos descobrir.
CENA 15/MIAMI/HOTEL/AP DE HENRI-INT/NOITE.
Henri sentado a cadeira a falar com Narro pelo skype.
NAVARRO – Fizeram uma boa viagem?
HENRI – Sim.
NAVARRO – Gostaram do taxista brasileiro?
HENRI – O senhor sabia do taxista brasileiro?! (brinca) Afinal
pai, do que mais voce sabe?
NAVARRO – De tudo, meu filho. De tudo.
HENRI – Então em conte o que raios têm de tao importante escrito
nesse envelope.
NAVARRO – Sigilo profissional, essas coisas voces vao ter que
descobrir por mérito próprio.
HENRI – E porque Miami e Veneza?
NAVARRO – Porque se encontram em países diferentes e ambos tem
filiais nestes lugares, é assim que voces vao aprender a “manha” de ser um
sucessor da Vidal.
HENRI – Tem certeza que é só isso?
NAVARRO – Suponho eu que sim.
CENA 16/MANSÃO VIDAL/SALA-INT/NOITE.
Antonio a teclar em seu notbook. Beatriz desce as escadas.
BEATRIZ – O que ta fazendo, meu amor?
ANTONIO – Acabei de enviar as informações para serem imprimidas
e entregues ao Henri e Tereza.
BEATRIZ – Se trata daquele envelope misterioso?
ANTONIO – Exatamente.
BEATRIZ – E quais informações contem nele?
ANTONIO – Se é misterioso é porque é um mistério. (T) Onde vai?
BEATRIZ – Vou dar uma volta com as amigas da Elite. Quer vir?
ANTONIO – Não, acho a conversa de voces uma futilidade sem
tamanho.
BEATRIZ – Conversa de mulheres, meu amor. Bom, vou indo,
beijinhos!
CENA 17/MANSÃO VIDAL/EXTERNA/NOITE.
Beatriz sai com o carro da mansão. Cam busca: do outro lado da rua, Marcos que estava dentro do
seu carro. Ele liga o mesmo e vai atrás dela.
CENA 18/COPACABANA/RUAS/INT/NOITE.
A rua esta mais ou menos movimentada. O carro de Beatriz um
pouco a frente. Marcos na cola.
CORTA PRO
CARRO DE MARCOS:
MARCOS – Hoje eu descubro se os boatos que rolam na empresa de
que voce bota chifres no Antonio é verdade ou não.
CORTA PRO CARRO DE BEATRIZ:
Beatriz a dirigir, ela pega o cel e disca.
BEATRIZ – (ao cel) Alô? Marlon? Não sai do apartamento não, eu
consegui da uma escapadinha da mansão pra te ver, em cinco minutos eu chego aí.
CENA 19/HOTEL/GARAGEM-INT/NOITE.
O portão se abre. O carro de Beatriz entra na garagem e
estaciona. Antes que o portão feche, Marcos entra e fica escondido atrás de uma
parede. Ela estaciona na vaga 22. Em seguida, ela desce do carro e pega
o elevador.
MARCOS – Ela estacionou na vaga 22... Tem caroço nesse angu, se
não tivesse ela não entraria com tamanha facilidade na garagem desse hotel.
Ele se aproxima de um painel que esta preso ao lado do elevador
(onde contem o nome dos moradores e o numero das vagas respectivas)
MARCOS – Deixe-me ver o 22... A vaga pertence a Marlon Silva.
(t) Só pode ser o amante dela! Bingo!
CORTA PARA:
CENA
20/HOTEL DE MARLON/RECEPÇAO-INT/NOITE.
Francisquinho, o recepcionista, a teclar em seu computador.
Marcos entra.
MARCOS – Eae... Tudo certo?
FRANCISQUINHO – Opa! Tem algum morador te esperando?
MARCOS – Não... (t) Voce quer ganhar um extra?
FRANCISQUINHO – Um extra? Como?
MARCOS – Eu só preciso que me forneça a chave reserva de um
apartamento.
FRANCISQUINHO – Ah não sei não, eu posso perder meu emprego/
MARCOS – (corta) Eu te pago R$ 100,00. Vai aceita, tenho certeza
que vai fazer diferença no final do mês!
FRANCISQUINHO – OK. Chave de qual apartamento?
MARCOS – Do apartamento 22.
Francisquinho coloca a chave sobre a mesa, ele passa a nota de
cem.
CENA 21/HOTEL/AP DE MARLON/SALA-INT/NOITE.
Marlon e Beatriz estão transando no quarto. Ouve-se os gemidos dela. Cam busca: sutiã,
calcinha, cueca e blusas espalhadas pela sala.
cam busca: a maçaneta se mexendo e Marcos entrando cuidadosamente pra não fazer barulho. Ele sorri ao ver as roupas espalhadas e pega o celular. Ele se aproxima da porta do quarto – que esta entre aberta – e fica a observar Beatriz e Marlon transando loucamente. Marcos pega o celular e fica a tirar varias fotos dos dois sem que eles percebam.
cam busca: a maçaneta se mexendo e Marcos entrando cuidadosamente pra não fazer barulho. Ele sorri ao ver as roupas espalhadas e pega o celular. Ele se aproxima da porta do quarto – que esta entre aberta – e fica a observar Beatriz e Marlon transando loucamente. Marcos pega o celular e fica a tirar varias fotos dos dois sem que eles percebam.
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