Raio nos olhos
- É claro que topamos
- concorda Marce.
- Meninas, isso pode ser perigoso. Vocês não assistem
desenhos animados, com todo poder vem uma consequência. Isso tudo é muita
loucura – explica Alice.
- Eu te entendo Alice. Mas pensa nas milhares de pessoas
que podemos ajudar com nosso poderes. Podemos fazer o bem, combater a
violência. Ajudar as pessoas nunca é demais – explica Marce.
- É verdade – compreende Pâm.
- Acredito que a melhor forma de vocês aumentarem os
poderes, seria achar as fontes de poder os bioquímicos radioativos. Aí sim,
vocês teriam uma espécie de carregador – explica Alan,
- E vocês acham que o podre de rico do Plínio Garcia e
Moura daria isso para gente por quê? – pergunta Sam.
- Com certeza esse material é meteorito. E se é meteorito
veio do espaço, se veio do espaço não pertence á ele – diz Alan.
- Então vamos começar a procurar esses cristais – diz Pâm
entusiasmada.
( De
Tarde )
( Na casa de Sam )
Sam coça os olhos, e vê através das paredes da sala,
João, seu ex namorado, tocando a campainha de sua casa.
- Lá vamos nós – diz Sam abrindo a porta de sua casa.
- Ei amor. Eu estou tão preocupado com você, fiquei
sabendo do acidente – diz João, abraçando-a.
- O acidente já foi há semanas – diz Sam irritada.
- Eu estava viajando a trabalho – explica João.
- Eu tenho que ir para escola. Você é tão mentiroso. Vai
ficar com a Carla, vocês dois se merecem sabia? Cafajeste – diz Sam dando-lhe
um tapa na cara.
( Galpões abandonados das Empresas Gárcia e Moura)
Sam se encontra com Alan, Alice, e Pân próxima a ponte
abandonada.
- Gente, eu me sinto um monstro matando aula – diz Pâm
angustiada.
- Pode deixar que Marce foi na aula, e passará a matéria
para nós depois – conta Alice tentando acalma-la.
- Segundo as notícias aqui dos jornais, foi nesse local
que também aconteceu um dos acidentes com o caminho das empresas Gárcia e Moura
– conta Alan, visualizando o mapa pelo notebook. Mas, tem um, porém, se tiver
algum cristal ainda, eles devem estar embaixo da ponte. E aqui de cima, é muito
alto – lembra Alan.
- Isso não é problema. O problema é saber qual cristal
estamos procurando – pergunta Sam curiosa.
- Os cristais têm colorações diferenciadas de pedras
normais. É fácil de identificar – explica Alan.
Alice usa um caço
de aço antigo, amarrado perto da ponte e desce até uma pequena canoa. Sam,
observa de cima da ponte, e enxerga através do outro pequeno barco.
- Tem alguém dentro do barco – alerta Sam preocupada com
Alice. – Eu vou descer para tentar ajudá-la. Daqui ela não escutará. Sam desce
pelo cabo de aço.
- A pessoa que está dentro do barco, está com a
respiração muita ofegante. Alguma ela está aprontando – conta Pâm.
Alice se ajoelha na canoa, e tenta pegar um dos cristais
brilhosos dentro dágua.
- Achei – grita Alice, indo pegar o cristal.
- Alice, cuidado – diz Sam, empurrando o senhor
encapuzado dentro do barco. Sam é empurrada dentro da água.
- Sua embecil – resmunga o homem encapuzado.
-Sam, cadê você? – grita Alice, procurando ela na água. O
que você fez com ela? Quem é você? – pergunta Sam, ao homem encapuzado.
Sam mergulha na água e pega os cristais. Sam sente uma
força revitalizar o seu corpo. O senhor encapuzado, pega uma pá, e mete nas
costas de Alice, porém com a força de Alice a pá se quebra.
- Você é de aço? – pergunta o encapuzado.
- Não, eu sou um pouco fortinha – diz Alice. O velho
encapuzado retira a arma do bolso e aponta para Alice.
- Diga Adeus – diz o velho encapuzado, apontando a arma
para Alice.
- Não – grita Sam, sentindo seus olhos faiscarem. Sam
lança um raio, derrubando a arma do velho ao chão.

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