segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Capítulo 11: Magia Sensata



– Eu quero que você me ajude a destruir essas duas.
– Mas por que eu faria isso? A Ângela nunca fez nada ruim pra mim.
– Porque eu sei que você gosta de um rapaz que gosta da Ângela, então, se ela estiver fora do caminho, você estará livre para esse rapaz.
– Agora sim estou entendendo. Mas e a Regina?
– Aquela ali vai defender a filha até o último minuto de vida, então se eliminarmos ela também, lucro para a gente.
– Então você topa?
– Topo, desde que eu não tenha que fazer serviço sujo.
– Como assim? Matar?
– É, e não só matar. Eu não faço nada disso com as minhas mãos.
– Tudo bem então. Agora vamos aproveitar essa noite. – fala Jorge, enchendo o copo de vinho de Leia, que fica um pouco bêbada.

***
A manhã do dia seguinte logo chega e muitas outras emoções. Bem cedo, a delegada Sabrina resolve cumprir a missão de ir à casa de Jorge Albuquerque. A delegada chega à mansão junto com alguns policiais. As ruas da cidade estão vazias, e na mansão, poucos funcionários estão de pé. Fabrício, o novo faz tudo de Jorge, ainda não está na casa. Em poucos instantes, Ângela também chega ao local combinado com a delegada. A equipe entra na mansão com a autorização da polícia. A maioria do grupo entra na casa, enquanto outros dois ficam na área externa. Logo que a delegada entra pela porta de madeira da casa, Jorge aparece:
Bom dia, delegada.
Bom dia, senhor Jorge. Por que o senhor não compareceu à delegacia como solicitado?
Acabei me esquecendo.
Ah, sim. Não sabia que o senhor tinha Alzheimer.
Não tenho, engraçadinha.
Respeito, por favor, senão te prendo por desacato.
Então, qual o motivo dessa maravilhosa visita?
Viemos dar uma olhadinha aqui.
Essa cadelinha da Ângela insiste em dizer que a mãe dela está aqui? – pergunta Jorge, olhando para a filha.
Fique em silêncio, senhor Jorge. Será melhor para você e para nós.
A delegada e sua equipe reviram a casa em busca de Regina, porém não a encontram. Quando eles voltam à sala central, Jorge pergunta:
Satisfeita, delegada?
Não vamos parar, senhor Jorge.
Delegada, tem o porão ainda! – lembra Ângela.
Vamos lá então. – diz Sabrina.
Não tem nada no porão. Só tralha. – tenta despistar Jorge.
Os policiais vão em direção ao porão, acompanhados por Ângela e Sabrina. Sozinho na sala da casa, Jorge sai do cômodo e entra na cozinha, de onde sai pela porta dos empregados. Quando a porta do porão é aberta pela delegada, Ângela logo vê a mãe, que está amarrada e com a fita ainda em sua boca. Os policiais a libertam.
Ângela, que bom que você está aqui e bem. – fala Regina, abraçando e beijando a filha – Mas cadê o Jorge?
Ele está aqui atrás da gente... – fala a delegada Sabrina, olhando para trás – Calma, ele não está aqui. Cadê ele?
Ele deve ter fugido. – grita Ângela.
Na garagem da mansão, Jorge liga o seu carro e arranca com ele, levando junto o portão da garagem, já que ele não espera o portão abrir para não despertar atenção dos policiais da área externa. Ao verem a fuga de Jorge, os dois policiais montam numa moto e perseguem o carro do pai de Ângela.
Droga! Ele fugiu. – irrita-se Ângela, ao ver Jorge fugindo, pelas janelas da casa.
Nós vamos pegar esse bandido. Fiquem calmas. – diz a delegada.
Filha, te fizeram algo de ruim? – pergunta Regina à Ângela.
Não, mãe. E com você?
Eles me prenderam aqui e eu não comi nada. Estou morta de fome. – fala Regina.
Uma das empregadas logo traz um prato com um pedaço de empadão e dá para Regina.
Aqui, dona Regina, estava preparando esse empadão.
Obrigada. – agradece Regina.
Após se alimentar, Regina dá mais um abraço na filha e pergunta a ela:
– E a sua prova para a faculdade, filha?
– Felizmente eles adiaram para o início do ano que vem.
– Que bom!
Com todo o carinho dos empregados, Regina e Ângela vão se dirigindo à saída da casa. Na porta, Sabrina fala com as duas:
Fiquem tranquilas. Nós vamos conseguir colocar o Jorge na cadeia. Peço que vocês não saiam sozinhas na rua e se ele tiver fazendo alguma ameaça ou simplesmente aparecer, me avisem urgentemente.
Tudo bem. Muito obrigada, delegada. – agradece Regina, abraçando Regina.
De nada. É o meu trabalho. Fiquem de olho. Bom Natal para vocês.
O mesmo. Muito obrigada. – fala Ângela.
Regina e Ângela saem da mansão Albuquerque. Ainda na casa, a delegada Sabrina recolhe informações dos empregados, que confirmam os casos de violência e surtos de agressividade de Jorge. Pelas ruas de Pitenópolis, Jorge foge aceleradamente das motos dos policiais, porém o milionário é mais esperto e atira no pneu da moto e os policiais não conseguem terminar a perseguição.

***
Em casa, pelo telefone, Mary Leh conversa com sua irmã Jenny:
Você não vai voltar para a Ceia não, sua louca?
Eu vou pegar o ônibus em uma hora. Consegui umas coisinhas sobre a Hanna.
Sério? O que?
Vou te falar mais tarde pessoalmente.
Tá bem então. Estou pensando em chamar um cara para a nossa Ceia. Posso?
Quem?
Gustavo Leite. Ele veio aqui hoje para se consultar numa previsão.
Ah, foi na sua promoção? – pergunta Jenny, rindo.
Foi sim. Pelo menos um cara gostoso eu arrumei nisso. – brinca Mary.
Sortuda. Mas você está gostando dele, Mary?
Para ser sincera, estou sim, Jenny.
Que fofa. – debocha Jenny – Agora tenho que ir pegar o ônibus.
Ok. Até mais tarde.
Logo que desliga o telefone, Mary ouve a campainha de sua casa tocar. Abrindo a porta, encontra Aurora e Guilherme.
– Bom dia. Eu não faço previsão para criança não.
– Não, Mary, não é isso. É que o Gui está ouvindo umas vozes estranhas e queria saber se você sabe o que é. – fala Aurora, já entrando na casa, com o filho.
– Eu ouço uma voz falando para eu falar as coisas boas, tipo um anjo, e a outra voz é como se fosse o ''coisa ruim'' falando pra mim. – relata Guilherme.
– Bem, eu vou te dar uma poção para ver se resolve. Se não der certo, você volta aqui, tá?
– Tudo bem. – responde Aurora.
Mary entrega um frasco para Guilherme, que agradece e sai da casa, junto com sua mãe.

***
Após saírem da mansão, Regina e Ângela passem pelas ruas de Pitenópolis e compram alguns presentes para elas, Gustavo, Olga e Pietro, até que Gustavo aparece e fala com as duas:
Dona Regina, a senhora está bem?
Estou sim.
Mãe, você conhece o Augusto? – pergunta Ângela à Regina.
Acho que não.
Então, esse é o Augusto, um grande amigo meu, e essa é minha mãe, Regina. – diz Ângela, apresentando os dois.
Prazer em te conhecer, Augusto.
O prazer é meu. Hoje, na pensão da Hanna Curie, onde eu moro, terá uma Ceia muito especial e eu gostaria de convidar vocês duas. – convida Augusto.
Obrigada, mas é que... – fala Ângela.
Nós vamos sim. – responde Regina.
Então aguardo vocês lá. Qualquer coisa só ligarem para lá. E se forem, levem chocolate para nosso amigo oculto.
Ok, querido. Até mais tarde. – diz Regina.
Até. – responde Augusto, indo em direção à pensão.
Apesar de parecer um pouco desanimada no início, Ângela fica contente com o convite de Augusto e vai comprar um presente para ele, com a ajuda da mãe.

***
Na pensão, Hanna e Cléo paralisam as previsões, e estão na cozinha preparando alguns alimentos da Ceia da Pensão, com o auxílio de Sofia e Josefina.
Eu posso cuidar do Chester. – sugere Sofia.
Eu faço um pavê muito gostoso. – diz Josefina.
Pra ver ou pra comer? – brinca Cléo.
Que piada velha hein, Cléo?! – fala Hanna, rindo.
Mas agora falando de outra coisa, Sofia, deu tudo certo lá na transfusão? – pergunta Hanna.
Deu sim. Acho que hoje o Max vai receber alta. Só espero que ele cumpra a promessa e nos deixe em paz.
Tomara mesmo. – fala Josefina.
Na sala da pensão, Tito e Álvaro, que foi liberado pela Vinhos Albuquerque, cuidam da decoração, que é repleta de enfeites nas paredes e nas cadeiras, mesas e nos sofás também. Em seu quarto na pensão, Fabrício lê, em seu celular, sobre a fuga de Jorge e que encontraram Regina. Preocupado e com medo de ser preso, o capacho de Jorge liga para o patrão, que não atende as inúmeras ligações. Cansado, Fabrício começa a arrumação de sua mala, pensando em fugir após a Ceia.

***
No hospital de Pitenópolis, Max está descansando ao lado de Carmen. O doutor Júlio vai ao quarto onde os dois estão. Quando ele entra ele logo é questionado por Max, que está ansioso:
– Doutor, quando eu vou receber a minha alta?
– Então, Max, você já está de alta.
– Obrigado, doutor.
– Eu estou te liberando mas você precisa de repouso.
– Ok. Obrigado, doutor.
– De nada. Estou com um pouco de pressa agora, mas qualquer coisa vocês podem nos procurar.
– Obrigada, doutor Júlio. – agradece Carmen.
– De nada novamente. Feliz Natal! – deseja o doutor, saindo do quarto.
Max e Carmen logo se arrumam para saírem do hospital.

***
Na fazenda Leite de Porca, Marcos continua trabalhando pesado. Em sua velha cozinha, Rumina prepara alguns pratos. Revoltada por Marcos não ter deixado ela tirar a roupa dele, a fazendeira chama o funcionário:
Marcos, vai lá no porão e pega aquelas panela veia.
Mas eu nem sei onde fica o porão.
É em cima da casa. A escada está lá fora, perto do galinheiro.
Entendi, Rurru. – brinca Marcos, rindo muito.
Que abuso é esse? Não te dou essa intimidade.
Foi a senhora que falou para eu te chamar assim.
Mas eu não quero mais.
Tá. Vou lá pegar as panelas. – fala Marcos, que pega as panelas e coloca-as na cozinha.

***
Após saírem do hospital, Max e Carmen decidem ir à pensão de Hanna Curie, para passar a Noite de Natal. Eles logo chegam lá, e são recebidos por Hanna, que é bem direta:
– Olha, não temos nenhum quarto vago!
– Nós só queremos passar a Ceia aqui e dormir essa noite. Amanhã cedinho nós vamos voltar para Bulires. Queremos deixar tudo o que vivemos de ruim para trás. – fala Max, com tom triste.
Sem saber o que fazer, Hanna olha para Sofia e a namorada de Álvaro balança a cabeça positivamente, como se estivesse dizendo um 'sim', então a dona da pensão avisa a Max e Carmen:
– Bem, vocês podem ficar aqui sim, mas só até amanhã de manhã cedo.
– Obrigada, Hanna. Se quiserem ajuda, nós podemos ajudar para as coisas da Ceia. – diz Carmen.
– Tudo bem. Entrem. – responde Hanna, deixando os dois entrarem.

***
A tarde vai acabando e Aurora, em casa, com Leia e Guilherme, liga para Pedro.
Oi Pedro. É Aurora. Você quer passar a Ceia aqui em casa?
Oi Aurora. O Jonas estará aí?
Não. Ele não tem direito à saída de Natal.
Ah, então eu vou sim. Mas o Guilherme não vai ficar chateado?
Não, Pedro. Ele sabe bem que o meu relacionamento com o Jonas é muito difícil, e afinal, não tem nada entre nós.
Não?
Não.
Então a gente se vê mais tarde. Até lá.
Até. Beijo.

***
Após uma tarde cheia de preparativos, a noite do dia 24 de dezembro finalmente chega. As ruas de Pitenópolis estão mais vazias e bem iluminadas e decoradas com várias luzes que piscam e laços. Na casa de Olga e Pietro, Ângela e Regina se arrumam, e Olga pergunta:
Vocês não vão passar a Ceia aqui não? Estão tão produzidas!
Não. O Augusto nos convidou para irmos à Ceia da Pensão.
Ah, que coisa de pobre. – comenta Regina, irritando Ângela e Regina.
E você, Gustavo? – pergunta Pietro.
Na casa de Mary Leh e Jenny Franc.
O que, meu filho? Você está hipnotizado por aquelas bruxas? – pergunta Regina, totalmente surpresa.
Não. Recebi o convite e aceitei.
Mas eu preparei algumas coisas para a Ceia. – comenta Olga.
Só você levar para a casa da Mary e da Jenny.
Então você quer que eu vá para a casa dessas duas?
Mãe, elas são ótimas pessoas, e não são bruxas.
Ok, então. – responde a mãe de Gustavo.
O que isso significa?
Nós três vamos então para a casa dessas duas. – conclui Regina.
Todos na casa terminam de se arrumar.

***
Na pensão de Hanna Curie, todos estão ansiosos para o momento da Ceia. Marcos logo chega, após um dia cansativo de trabalho na Leite de Porca. Chegando ao seu quarto, Marcos depara-se com a mala do irmão, que no momento não está na pensão. Desconfiado, o irmão de Fabrício pensa alto:
O que será que o Fabrício tá aprontando?
Ao lembrar-se do dia em que Fabrício estava na mansão de Jorge Albuquerque, Marcos vai à sala da pensão e pergunta para Hanna Curie:
Oi Hanna. Você sabe se o Jorge Albuquerque ainda está morando na mansão?
Bem, Marcos, pelo que eu fiquei sabendo, ele fugiu da polícia hoje. Encontraram a ex-mulher dele presa lá.
Ah, entendi. Obrigado.
Mas por que você quer saber isso?
Nada não, só curiosidade.
Relacionando a fuga de Jorge à mala de Fabrício já pronta, Marcos fica ainda mais preocupado e espera o irmão, no quarto.

***
Ao chegar de Ravione, Jenny Franc vai diretamente à sua casa, onde mora com a irmã Mary. Quando Jenny entra na casa, Mary logo a pergunta:
Vai, fala logo.
O que?
Aquilo da Hanna. O que você descobriu dela?
Ah sim. – fala Jenny, deixando umas bolsas em cima da mesa central – Você sabia que ela teve um filho?
Ah? Ela é mãe?
Bem, não. Eu descobri que ela vendeu o próprio filho.
O que mais você sabe sobre isso?
Que na mesma época, a Olga Leite, esposa de Pietro Leite, perdeu uma criança e logo depois saíram de Ravione com um menino.
Pera, o Pietro é o pai do Gustavo, que vai vir aqui hoje?
Sim. O pai dele vem junto?
Não convidei, mas devem aparecer os pais sim.
Eu estou começando a achar que o Gustavo pode ser filho da Hanna.
Da Hanna?
Sim. Faz todo sentido, Mary. Só você pensar...
Caramba. Faz sentido mesmo, Jenny. Isso não pode ser verdade.
Eu vou investigar mais sobre isso após o Réveillon.
Ok, mas isso não é um podre do passado dela, Jenny. Assim só conseguiremos aproximar mãe e filho.
Eu já sei onde posso encontrar umas coisas bem cabeludas sobre ela.
Onde?
Num dos bordeis em que ela trabalhou.
Boa ideia. Agora me ajuda a fazer esse maldito peru.
Está bem. – fala Jenny, que ajuda a irmã nos preparativos.

***
As horas vão passando... Em sua casa, Aurora termina de preparar as comidas e fica ansiosa pela chegada de Pedro.
Você está esperando quem, mãe? Você fica toda hora olhando pro relógio e andando em círculos. É o papai?
Não, filho, é o Pedro, um amigo da mamãe e do papai.
Por que o papai não vem?
Guilherme, eu já te disse que o seu pai fez uma coisa errada e vai ficar de castigo por isso.
Ele é um bandido, mãe?
Para com essas perguntas, filho.
A campainha toca e Leia responsabiliza-se por abrir:
Deixa que eu abro.
Abrindo a porta, Leia vê Pedro, que está bem elegante e carrega flores e uma caixa de Panettone.
Oi Leia. Tudo bem?
Oi Pedro. Tudo ótimo.
Olá Aurora. – fala Pedro, abraçando Aurora – E aí, você que é o Guilherme?
Sim. – responde Guilherme, desanimado.
Aqui um buquê de flores para outra flor. – diz Pedro, entregando as flores para Aurora – E esse Panettone é para comermos de sobremesa.
Eba! Eu adoro. – comemora o filho de Aurora.
Um pouco desanimada, Leia observa os três de longe e fica assistindo à televisão.

***
Após saírem da casa de Olga e Pietro, Ângela e Regina chegam à simples pensão de Hanna Curie. Ao entrarem pela porta, elas surpreendem os hóspedes e outros convidados.
Que bom que vocês vieram. – fala Augusto, abraçando Ângela e Regina.
Nós que agradecemos o convite, Augusto. – agradece Regina.
Olá. Eu sou Josefina, avó do Augusto. – apresenta-se Josefina.
Boa noite. Seu neto é um rapaz muito especial. Parabéns. – diz Regina, deixando Josefina feliz e orgulhosa.
Ângela coloca seus presentes e os que a mãe comprou em baixo da árvore da pensão para entregarem mais tarde.

***
Na casa de Mary e Jenny, as duas estão ansiosas para a chegada de Gustavo e possivelmente de seus pais.
Tira esses objetos dos rituais e qualquer coisa que pode causar desconfiança ou estranheza para os pais dele.
Por que tudo isso, Mary? Você nunca se preocupou com os julgamentos alheios.
Mas eu quero agradar os pais do Gustavo.
Tá apaixonada, Mary?
Não exagera, Jenny.
Em minutos, a campainha toca, e Gustavo, Olga e Pietro entram na simples casa.
Olá. Boa noite. Fiquem à vontade. – fala Mary, abraçando os convidados – Essa é a minha irmã Jenny.
Oi. Tudo bem com vocês? – pergunta Jenny, educadamente.
Sim. Que casa linda. Eu imaginava algo totalmente diferente.
Você achava que a nossa casa era de bruxa como ficam falando por aí?
Claro que não.
Ah, sei.
Então vocês fazem previsões sobre o futuro das pessoas?
Sim.
Vocês usam cartas, leem as mãos,...? Como fazem?
Cartas na maioria das vezes.
Mas depois falamos disso, não é? – fala Jenny, para desviar do assunto.
Também acho. – apoia Gustavo.

***
Já na pensão de Hanna, Regina e sua filha estão sentadas no sofá conversando, até que Regina vê Fabrício entrando na pensão, reconhece o cúmplice de Jorge e fala para a filha, desesperadamente:
Ângela, esse barbudo é um cúmplice do Jorge. Ele me prendeu lá no porão. – diz Regina, em tom baixo para a filha, gaguejando e com medo.


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