Capítulo 09
CENA 1/
NAVIO/ DIA/ INT./ PARTE DE CIMA DA EMBARCAÇÃO.
Continuação
imediata da última cena do capítulo anterior/
Todos emocionados
olhando o porto. Helena e Vicente abraçados.
Corte imediato
para/
CENA 2/
MANSÃO DE AFONSO/ DIA/ INT./ COZINHA.
Afonso tomando seu
café da manhã sentado a mesa. Maria Tereza sentada a sua frente. Murilo chega
ofegante.
MURILO – Eles chegaram!
AFONSO – Eles.../
MURILO – Sim, Barão. Os
italianos... Acabaram de chegar no Porto.
M. TEREZA – (sem paciência)
Era só o que me faltava!
AFONSO – Vamos manter a
classe, Maria Tereza. Nós vamos manter a classe!
M. TEREZA – Sinceramente...
Por mim juntaríamos todos, colocaríamos dentro de um saco e jogaríamos todos em
alto mar.
MURILO – O que eu faço,
Barão?
AFONSO – Os trate bem... É
essa imagem que eu quero passar pra eles. Que somos pacíficos e que eles terão
a terra livre que tanto sonham...
MURILO – O senhor vai até
lá?
AFONSO – Sim... Vou trocar
de roupa e fazer minha belíssima atuação... Um homem bom e honesto do povo.
Isso é tão fácil!
M. TEREZA – (aplaude) BRAVO!
BRAVO!
Afonso se levanta
da mesa e vai em direção à sala. Murilo também se retira. Maria Tereza sozinha
sentada na mesa, pensando. CORTA PARA/
CENA 3/
FAZENDA DE CRISTINA/ DIA/ INT./ SALA DE ESTAR.
Gabriel analisando
papéis concentrado sentado no sofá. Cristina vem com duas xícaras de café,
entrega uma a Gabriel e outra para ela.
CRISTINA – Vê se está bom de
açúcar...
GABRIEL – (provando) Ótimo!
CRISTINA – Um de meus
empregados me avisou que os italianos já chegaram no porto.
GABRIEL – Ótimo... Ótimo.
Não teria momento melhor! Antes de você chegar eu estava analisando aqui as
contas e parece que a gente está subindo.
CRISTINA – Ai... Espero que
isso continue.
GABRIEL – O que eu sei é que
vai dar pra contratar alguns italianos para trabalhar em nossas terras. Seremos
justos com eles e rapidamente cresceremos.
CRISTINA – Vou levar as
xícaras!
Cristina pega a
xícara da mão de Gabriel, segue e tropeça. A xícara cai. Gabriel logo se abaixa
para ajudar a pegar os cacos.
GABRIEL – Cuidado!
Cristina e Gabriel
se olham fixamente. CORTA PARA/
CENA 4/
PORTO DE MONTE VELHO/ DIA/ EXT.
O navio para no
porto. Vão descendo um por um. Helena e Vicente descem juntos. Ele olham a beleza
do local. Todos maravilhados. Alguns mais simpatizantes cumprimentam os
moradores da cidade. Helena cumprimenta a todos, muito alegre. FOCA em Helena
deixando uma lágrima descer dos olhos ao abraçar uma senhora bem idosa, de
aproximadamente 90 anos. CORTA PARA/
CENA 5/ MATA/ DIA/ EXT.
Mata vazia. Música ambiente. A câmera circula
pelo local, fazendo efeito de suspense. Uma homem de costas, com a blusa toda
rasgada. CAM APROXIMA. O homem se vira. É Domingos, com barbas e cabelos
compridos. CORTA IMEDIATO PARA/
CENA 6/
MONTE PRAZER/ DIA/ INT./ ESCRITÓRIO DE LUZIA.
Luzia sentada em
sua cadeira. Raquel entra no escritório desconfiada.
RAQUEL – Quer falar comigo?
LUZIA – Sim. Sente-se!
Raquel se senta.
Luzia com semblante fechado encarando Raquel.
RAQUEL – O que foi? É algo
que eu fiz de errado? Aconteceu alguma coisa?
LUZIA – Não. Fique
tranqüila. Nada demais!
RAQUEL – Então... Por
favor, peço que não enrole. Estou muito ansiosa!
LUZIA – Eu estava pensando
aqui e eu acho melhor você voltar pra capital!
RAQUEL – (hesita) Eu?
Voltar pra capital? Como assim?
LUZIA – Sim... Eu sei que
pode ser meio confuso pra você, mas pra mim já está muito claro. Preciso que os
negócios continuem rolando em Florianópolis e pra isso eu preciso de você!
RAQUEL – Você quer que eu
tome conta do Monte Prazer lá em Florianópolis? É isso?
LUZIA – De início sim, mas
eu preciso que isso seja rápido... Não podemos demorar!
RAQUEL – Está bem... E você
teria algum prazo?
LUZIA – Alguns dias... Eu
não sei ao certo, mas enquanto isso você fica no hotel daqui do lado.
RAQUEL – Mas por que eu não
ficar em minha casa?
LUZIA – Eu preciso que
faça o que estou pedindo, Raquel. Por favor, faça o que peço e não me
questione! Posso contar com você?
Raquel fica
pensativa. Luzia se levanta e estende as mãos para ela.
RAQUEL – Sim... Pode contar
comigo!
Raquel também se
levanta e aperta a mão de Luzia. CORTA PARA/
CENA 7/
PORTO DE MONTE VELHO/ DIA/ EXT.
Grandes
fazendeiros da região chegando no local sérios e cultos. O italianos olhando
eles com receio. Helena e Vicente dão um passo a frente. Um BARÃO#1 também se
aproxima.
BARÃO#1 – Vocês são bem
vindos em nossas terras!
HELENA – Grazie!
O Barão#1 se
afasta. Afonso segue em direção a eles. Olha para Helena e fica sem reação.
Helena olhando para ele com desconfiança.
AFONSO – (grita a todos)
Quero 50... 50 de vocês seguirão comigo... Seguirão para minha fazenda!
Alguns levantam as
mãos. Helena e Vicente olham muitos levantarem e levantam também.
AFONSO – (sorri) Ótimo! Não
irão se arrepender!
Closes alternados
entre AFONSO, HELENA e VICENTE. CORTA PARA/
CENA 8/
CASA DAS IRMÃS/ DIA/ INT./ SALA DE ESTAR. JOÃO
Filomena pensativa
sentada no sofá. Bernarda desce as escadas, um pouco sonâmbula.
BERNARDA – Não vai dormir?
FILOMENA – Sim... Já vou!
BERNARDA – Você ta tão
pensativa... O que foi?
FILOMENA – Você já sabe,
Bernarda.
BERNARDA – Então agora você
vai parar de dormir? Muito bonito... Toma alguma atitude logo.
FILOMENA – Eu não posso! Você
sabe que eu não posso!
Bernarda se senta
ao lado de Filomena no sofá.
BERNARDA – Você não pode ser
feliz? É isso que você quer me dizer, Filomena?
FILOMENA – Ele já foi casado,
Bernarda. Não é de meu feitio me interessar por homens desquitados.
BERNARDA – Mas aconteceu...
Você está perdidamente apaixonada por esse rapaz e vai desperdiçar a
oportunidade de ser feliz uma vez sequer na vida, Filomena. Eu não sei se é
burrice ou masoquismo.
Filomena pensa, e
sua feição começa a melhorar.
FILOMENA – Sabe que tem
razão? Eu não vou ficar sofrendo por amor... Vou atrás de Saulo! Obrigada,
minha irmã!
Filomena abraça
Bernarda, feliz.
BERNARDA – Quero apenas a sua
felicidade, minha irmã. Só isso!
Close no abraço
deles. CORTA PARA/
CENA 9/
MANSÃO DE AFONSO/ DIA/ INT./ SALA DE ESTAR.
TODOS os italianos
reunidos no local, em volta de Afonso. Murilo ao lado. Helena abraça a Vicente.
AFONSO – É bom que estejam
todos reunidos aqui! Bom, eu e meu companheiro, Murilo conversamos muito antes
de vocês chegarem até aqui e decidimos muitas coisas.
MURILO – Na verdade a
situação da cidade está muito complicada, então não deu pra se organizar
direito antes de vocês chegarem.
VICENTE – Sim, e nós non nos
importamos... Estamos muito satisfeitos!
AFONSO – O fato é que vamos
dar emprego a todos vocês em nossas lavouras de café. E claro... Moradia
também!
MURILO – Com certeza.
AFONSO – As casas
inicialmente serão as que tem atrás da mansão. As senzalas por hora.../
HELENA – (nervosa) Non
adianta tentar fazer com a gente o que fizeram com os africanos. Non somos
bobos, Barão. Non vamos aceitar sermos escravizados, capitte?
AFONSO – Não... Vocês não
vão ser escravos. Vão receber pelo serviço que prestarem a nós, mas vão morar
lá, e claro, com o dinheiro que receberem podem construir e reformar as casas
atrás.
VICENTE – (alegre) Io queria
agradecer em mio nome e em nome de tudo aqui, Barão. Grazie... Grazie pela
oportunidade... Non iremos decepciona-lo!
AFONSO – Garanto também que
não vou decepciona-los!
Afonso estende a
mão para Vicente, que aperta sua mão. TODOS vão saindo. Maria Tereza desce as
escadas.
M. TEREZA – E aí? Foi muito
difícil?!
AFONSO – Complicado. Muito
complicado!
M. TEREZA – Eles resistiram?
AFONSO – Não. Foram
tranqüilos, mas a garota... A garota logo veio com um papo de que não quer ser
escravizada. Vai ser difícil, Tereza. Vai ser muito difícil!
Closes alternados.
CORTA PARA/
CENA 10/ STOCK SHOTS/ EXT./ FLORIANÓPOLIS.
TAKES AÉREOS DA CIDADE. TAKE
FINAL NA FACHADA DE UMA CASA SIMPLES E ANTIGA. CORTA PARA/
CENA
11/ CASA DE RUBENS/ DIA/ INT./ SALA DE ESTAR.
Casa simples.
RUBENS (idoso, 87 anos, cabelos brancos, cadeira de rodas) olhando a pintura de
Afonso na parede. A empregada chega e fica ao seu lado.
RUBENS – Meu filho... Sinto
tanta falta dele, Lucinha.
LUCINHA – Consigo imaginar,
seu Rubens.
RUBENS – Eu preciso do meu
remédio, Lucinha. Não estou muito bem!
Lucinha pega o
remédio e entrega a Rubens com um copo de água. Ele toma o remédio.
RUBENS – Estou velho. Não
sirvo mais pra nada. Pra nada. Minha vida virou um poço de angústias e
sofrimento em que eu não consigo encontrar o ar... A falta dele me corrói a
cada dia, Lucinha. A cada dia mais... (tosse) A cada dia mais eu sinto que meu
espírito vai se distanciando da minha carne e eu vou ter que partir antes de me
despedir de meu filho. Por mais ingrato que seja, ele continua sendo meu filho!
LUCINHA – Seu filho é um
homem respeitado em Monte Velho, seu Rubens. Minha prima disse que o que Barão
Afonso fala vira lei...
RUBENS – Isso não me deixa
feliz, Lucinha. Criei meu filho pra ser diferente, pra fazer diferente... Criei
meu filho para ser humano, por mais que a sociedade fosse preconceituosa... Que
fosse humano e salvassem aqueles que não estão no padrão que o próprio povo
impõe. Vivemos em uma sociedade padronizada, e até o pão que comemos tem que
ser da forma que ditam. Não adiantou de nada tantas revoluções se a mente das
pessoas continua a mesma... Não conseguem amar, não conseguem viver, e sabe por
quê? Porque acima de qualquer preconceito existe a felicidade
LUCINHA – Mesmo com a idade
que tem continua sendo um homem muito inteligente!
RUBENS – Do que adianta ser
inteligente e não viver para ver o Brasil ser um país humanizado!
A CAM AFASTADA.
Lucinha com as mãos em cima das mãos de Rubens. CORTA PARA/
CENA
12/ SENZALA/ DIA/ INT./ SALA.
Helena, Vicente e
outras pessoas dentro da senzala. Maria Tereza chega e entrega pratos de comida
para todos.
M. TEREZA – Comam essa
porcaria!
HELENA – E é assim que se
fala com seres humanos? Como se fossem bichos?
M. TEREZA – E não são?
HELENA – Se existe algum
bicho aqui, esse bicho é a pessoa com que converso agora!
M. TEREZA – Eu sou a
governante dessa fazenda... Tem certeza que vai me desafiar, rapariga?
HELENA – Sim, e non temo.
Desafio quem tratar seres humanos como bichos!
M. TEREZA – Eu só não te dou
um troco, porque não posso... O preço por desafiar pessoas como eu é muito mais
caro do que você imagina!
Germana se levanta
rapidamente, com medo.
GERMANA – Per favore,
Helena. Non me arrume confusão!
Maria Tereza se
retira. Germana controlando Helena. CORTA PARA/
CENA
13/ STOCK SHOTS/ EXT./ MONTE VELHO.
TAKES AÉREOS DO ANOITECER.
PESSOAS ENTRANDO EM SUAS CASAS. TAKE FINAL NA FACHADA DA SENZALA. CORTA
PARA/
CENA
14/ SENZALA/ NOITE/ EXT./ FACHADA.
Chiara solitária
na cerca. Valter vai em direção a ela.
VALTER – Está sozinha?
CHIARA – Sim... Respirando
um pouco de ar puro!
VALTER – Faz bem! Faz bem!
CHIARA – E você? Veio tomar
um ar puro também?
VALTER – Estou preocupado!
CHIARA – Io também... Tenho
medo do que pode acontecer! Muito medo!
VALTER – Passamos por
situações piores dentro daquele maledetto navio. Iremos ficar bem!
CHIARA – Dio te ouça,
Valter... Dio te ouça!
VALTER – Mas tem uma coisa
que me incomoda!
CHIARA – O que seria?
VALTER – Esse barão... Io
non fui com a cara dele!
Chiara engole
seco, sem reação. Valter pensativo.
CORTE DESCONTÍNUO
– Helena
e Vicente se beijando, felizes.
HELENA – Está feliz, né
amore mio?!
VICENTE – Muito, Helena. E
tu non sabe como! Tu non sabe como!
HELENA – Io sei sim. Io
também sei como foi difícil para chegarmos até aqui... Foi suado!
VICENTE – Já somos
vitoriosos, Helena. Sim... Somos vitoriosos de termos chegado até aqui! E o
resto non importa!
Eles se beijam
novamente e entram na senzala. CORTA PARA/
CENA
15/ STOCK SHOTS/ EXT./ MONTE VELHO.
TAKES AÉREOS DA CIDADE. TAKE
FINAL NA FACHADA DA FAZENDA DE AFONSO. CORTA PARA/
CENA
16/ CAFEZAL/ DIA/ EXT.
Sonoplastia: AMOR SEM MEDIDAS – MATHEUS E
KAUAN
Todos colhendo e
plantando no local. Helena e Vicente felizes, produzindo, brincam. Germana
chega perto de Valter, observando Helena. Música cessa.
GERMANA – Olha lá, Valter...
Olha lá!
VALTER – Olhar o que,
Germana?
GERMANA – Helena non
desgruda desse homem!
VALTER – Esse homem salvou
nostra filha, Germana.
GERMANA – E isso non
influencia em nada... Helena precisa se casar com um ragazzo rico, e non
importa a idade... E io já sei quem pode se casar com ela!
VALTER – Quem?
GERMANA – O Barão... Io vi
como ele olhou pra ela.
VALTER – Per favore... Tiro
isso da cabeça, mulher. Helena ama Vicente e ninguém vai mudar isso!
Valter sai de
perto de Germana, que continua observando. A câmera anda pelo local e
mostra Chiara indo até Helena.
CHIARA – Posso conversar
contigo, Helena?
HELENA – Claro!
Vicente sai e
deixa as duas sozinhas.
CHIARA – Io quero ser
direta e rápida... Io criei mio filho com muito amore... E queria te pedir pra
faze-lo feliz... Apenas isso... Fazer mio filho feliz!
HELENA – É o que io mais
quero nesta minha vida, Chiara... Fazer tuo filho feliz, ser feliz e construir
uma família com ele!
Helena abraça
Chiara. Closes alternados. CORTA PARA/
CENA
18/ SENZALA/ DIA/ INT./ SALA.
Todos dentro do
local. Murilo entra animado.
MURILO – Eu tenho uma ótima
notícia pra vocês!
HELENA – Pois então fale!
MURILO – O Barão contratou
uma professora de línguas para vocês aprenderem a pronunciar o nosso português.
CHIARA – Dio santo... Mas
que maravilha!
HELENA – Diga ao Barão que
agradecemos a bondade dele!
MURILO – Pode deixa!
FOCA em Helena
alegre. CORTA PARA/
CENA
19/ COMPILAÇÃO DE CENAS.
Sonoplastia: CRUZANDO RAIOS – ORLANDO MORAES
- TODOS TENDO AULAS DE PORTUGUÊS NA SENZALA. HELENA EMPENHADA.
- AFONSO EM SEU QUARTO COMEMORANDO JOGANDO DINHEIRO PARA
O ALTO.
3.
CRISTINA E GABRIEL CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS ANALISANDO
PAPÉIS.
4.
MARIA TEREZA OLHANDO RAQUEL ESCONDIDA, PERTO DO
MONTE PRAZER.
5.
VICENTE REFORMANDO A SENZALA.
LEGENDA: 4 MESES DEPOIS...
CORTA PARA/
CENA
20/ SENZALA/ NOITE/ INT./ QUARTO.
Helena sozinha,
deitada na cama, cantarolando uma música italiana. Vicente chega em meio a
chuva, todo molhado.
HELENA – Mas você está todo
molhado!
VICENTE – Hoje o trabalho
foi complicado.
HELENA – Entendo! Tome um
banho.
Vicente sai do
local. Helena continua cantarolando. TEMPO. Algum tempo depois, Vicente
retorna.
VICENTE – Ainda está
acordada?
HELENA – Eu estou pronta,
Vicente. Estou pronta, meu amor. Pronta pra ser sua!
Vicente fica sem
palavras. Joga a toalha que estava na cabeça no chão e pula em cima de Helena.
Um grande trovão estremece tudo.
CORTE DESCONTÍNUO
- Gritos
de dor na madrugada. Helena escuta e acorda assustada. Chuva ainda grande.
CORTA PARA/
CENA
21/ CAFEZAL/ NOITE/ EXT.
Helena sai andando
pelo local.
HELENA – Tem alguém aí?!
CHUVA cada vez
mais forte. Os gritos ficam mais pertos. Helena segue o grito, e vê Rogério no
tronco sendo chicoteado por Maria Tereza, gritando de dor.
Helena se aproxima
raivosa e puxa Maria Tereza.
HELENA – (grita) CHEGA!
CHEGA!
Helena dá um tapa
na cara de Maria Tereza, que logo põe a mão no rosto.
EFEITO FINAL: CONGELA EM HELENA ESPUMANDO DE ÓDIO.
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