Renata fica
encarando Clarice, que continua firme em sua afirmação de que assassinou
Raquel.
Renata: Olha, Clarice, eu não sei o que você
pretende com essa afirmação, mas o fato é que...
Clarice: Delega eu não estou mentindo. Estou falando a verdade. Eu
matei a Raquel. Se não acredita em mim eu irei a imprensa se for preciso.
Renata: Eu não entendo o motivo de você está fazendo isso agora
depois de tanto ter jurado inocência e
até mesmo ter lutado para provar sua inocência.
Clarice: Apenas fiz o que qualquer criminoso tenta fazer quando é
descoberto, tenta uma fuga. Sou esperta e consegui reverter o jogo.
Renata: Impossível acreditar nisso tudo.
Clarice: Mas é a verdade.
Sempre fui inimiga da Raquel e nunca gostei dela. Eu sempre amei o
Fernando e não estava disposta a perdê-lo para ninguém. Eu fui até o banheiro e
fingi selar uma paz com a Raquel. Então aproveitei o brinde que ela mesmo quis
fazer e coloquei o veneno na taça dela.
Ela morreu bem antes de eu sair da festa. Eu escrevi a palavra “vadia” no
espelho porque nunca engoli o que ela havia feito comigo a dias atrás.
Renata: Minha nossa. Falando assim você até parece uma culpada. Em
todo caso, espero que saiba bem o que está fazendo.
Renata chama
Abreu.
Abreu: Pois não, senhora?
Renata: Abreu, eu quero que você conduza a senhorita Clarice até
uma cela. Ela será detida pela morte de Raquel Albuquerque mediante sua
confissão em depoimento a ser colhido.
Abreu fica
pasmo, mas obedece Renata. Clarice e conduzida até uma cela e chora em
silêncio.
..............
Ricardo aparece na casa de Norma, que abre a porta.
Norma: Ricardo? Graças a Deus. E aí, o que
aconteceu?
Ricardo: Dona Norma eu preciso falar com a
Clarice, por favor, pode chamá-la pra mim?
Norma: Como assim? E pensei que ela estava com
você.
Ricardo: E estava. Acontece que ela resolveu
terminar comigo e eu não entendi muito bem. Quero conversar com ela, tentar
entender o motivo porque eu não consigo entender o que aconteceu.
Norma: Meu Deus, que história é essa? Eu não
sabia de nada. O problema é que eu não sei onde ela está. Já tentou o celular
dela?
Ricardo: Sim, mas só dá sinal dá na caixa de
mensagem.
Norma: Que estranho. Onde será que ela está?
Ainda mais agora com o seqüestro da irmã dela. Meu Deus, parece que o mundo
resolveu desabar em cima de mim.
..............
Laura estava sentada no sofá da sala com um porta retrato de
sua família nas mãos. As lágrimas caem e ela as enxuga. Raul se aproxima.
Raul: Anos e anos de cumplicidade, de
carinho, de esforço, de batalha, de harmonia e paz. Agora nada mais que anos de
desperdício e decepção.
Laura coloca o porta retrato sobre a mesinha e olha para
Raul.
Laura: Já vi que a Linda te contou.
Raul: Alguém confiável. Deveria aprender isso
com ela.
Laura se levanta e enxuga as lágrimas.
Laura: Quem é você para me julgar? Manteve um
caso com a aquela infeliz da Norma e até uma filha com ela você teve. Quer
saber de uma coisa Raul, o que eu fiz nada mais é do que o reflexo das suas
atitudes.
Raul: Claro, a culpa é minha. Admita seus
erros Laura. Está certo que nunca fomos o exemplo de casal, mas você sabe muito
bem que eu jamais trai sua confiança depois daquela aventura que tive com a
Norma. Me dediquei a você e as nossas filhas. Agora você, sabe lá a quanto tempo
não deve estar me traindo com o Amadeu. Francamente é o fim pra nós.
Laura: Então isso significa que...
Raul: Isso mesmo! Significa que nosso
casamento termina aqui.
..............
Ricardo estava tentando ligar para Clarice, mas não
adiantava. O telefone da casa de Norma toca e ela atende. Era Renata.
Renata: Dona Norma?
Norma: Pois não, sou eu mesma.
Norma: Aqui quem está falando é a delegada
Renata. Quero que me escute com muita atenção.
Norma escuta atentamente e após desligar o telefone ela olha
para Ricardo que percebe sua palidez.
Ricardo: Dona Norma, o que aconteceu? Eram os
seqüestradores?
Norma: Não! Era a delegada Renata. Ela ligou
para dizer que a Clarice acabou de se declarar culpada pela morte da Raquel e
está presa.
Ricardo: Como é que é?
..............
Na delegacia, Clarice é conduzida até a sala de Renata. Ao
entrar ela encontra Ricardo e Norma. Renata decide deixá-los a sós.
Norma: Clarice, que idéia é essa de você falar
isso? O que deu em você?
Ricardo: Isso não pode ser verdade Clarice, você
não é assassina.
Clarice: Por favor, parem de me olhar como se eu
fosse uma santa. Eu já confessei tudo, fui eu quem matou a Raquel. Se não
acreditam em mim é porque não querem.
Norma: Para Clarice! Você não tem o direito de
fazer isso comigo. Será que não percebe tudo o que está acontecendo? Será que
não liga para o fato de sua irmã está seqüestrada? Meu Deus isso é loucura.
Clarice: Mãe, vai ficar tudo bem.
Norma: Ah, é verdade? Que bom então Clarice.
Só me desculpe não acreditar nessa sua teoria. Francamente eu juro que não te
entendo.
Ricardo: Clarice olhe dentro dos meus olhos e
diga, alguém te obrigou a fazer isso?
Clarice demonstra impaciência e chama pela delegada. Renata
entra acompanhada de Abreu.
Clarice: Por favor delegada, gostaria de retornar
a minha cela. Não tenho mais o que conversar.
Abreu olha para Renata que sinaliza para que ele a leve.
Clarice é levada e percebe o desespero de Norma que é consolada por Ricardo.
..............
Henrique chega na frente da casa de Laura e encontra Roberto
chegando.
Roberto: O que você quer aqui?
Henrique: Vim conversar com a mãe da Raquel.
Roberto: Sobre o que?
Henrique: Isso não te interessa. O assunto é
somente com ela e diz respeito à morte da Raquel.
Roberto: Ela não está. Viajou por alguns dias.
Se quiser digo que esteve aqui.
Henrique: Mesmo não acreditando em você, não
quero deixar nenhum recado. Apenas voltarei outro dia para conversar com ela.
Henrique se afasta e Roberto observa.
..............
Roberto entra na casa e Linda vem ao seu encontro, chorando.
Roberto: O que aconteceu, Linda?
Linda: Ai Roberto, são os meus pais, eles vão
se separar.
Roberto: Como assim? Por quê?
Linda: Minha mãe, ela estava traindo o meu
pai. Eu não pude deixar de contar para ele, não pude.
Roberto: Tudo bem, você fez bem. Vai ficar tudo
bem.
Linda: Porquê tudo tem que ser assim?
Roberto: Calma, vai ficar tudo bem. Eu estou
aqui ao teu lado. Conta comigo sempre.
..............
A sós na sala de Renata, Ricardo estava sentado em frente a
ela.
Renata: A mãe da Clarice está melhor?
Ricardo: Mais ou menos. Aconselhei ela a ir para
casa no caso de os seqüestradores fazerem contato.
Renata: Pois é, quanta tragédia ao mesmo tempo
nesta família. Mas vamos agilizar a investigação e vamos localizar a Íris o
quanto antes, isso eu garanto.
Ricardo: Disso eu não tenho dúvidas. Agora com
relação à Clarice, não estou convencido de que ela esteja falando a verdade.
Renata: Está aí um ponto em que concordamos.
Também achei muito suspeito a Clarice ter vindo do nada se acusado assim desta
forma. Alguma coisa estranha está por trás dessa história e seja o que for
temos que descobrir.
..............
Leonel estava conversando com seu advogado sobre a audiência
de logo mais.
Leonel: Estou confiando literalmente no senhor.
Advogado: Farei o possível. Mas a sua situação é
bem complicada. Fortes indícios estão apontando para o senhor.
Leonel: Que se dane os indícios. Eu lhe pago
para me defender e é isso que o senhor tem que fazer.
Advogado: Com todo respeito seu Leonel, eu sou um
defensor público cedido pelo estado e não contratado pelo senhor.
Leonel: Ah, dá no mesmo.
..............
Norma caminha até a frente de seu apartamento e percebe
quando um carro para e Íris é jogada para fora.
Norma: Filha?
Íris: Mãe!
As duas se abraçam emocionadas.
Renata: Olha, Clarice, eu não sei o que você pretende com essa afirmação, mas o fato é que...
Clarice: Delega eu não estou mentindo. Estou falando a verdade. Eu matei a Raquel. Se não acredita em mim eu irei a imprensa se for preciso.
Renata: Eu não entendo o motivo de você está fazendo isso agora depois de tanto ter jurado inocência e até mesmo ter lutado para provar sua inocência.
Clarice: Apenas fiz o que qualquer criminoso tenta fazer quando é descoberto, tenta uma fuga. Sou esperta e consegui reverter o jogo.
Renata: Impossível acreditar nisso tudo.
Clarice: Mas é a verdade. Sempre fui inimiga da Raquel e nunca gostei dela. Eu sempre amei o Fernando e não estava disposta a perdê-lo para ninguém. Eu fui até o banheiro e fingi selar uma paz com a Raquel. Então aproveitei o brinde que ela mesmo quis fazer e coloquei o veneno na taça dela. Ela morreu bem antes de eu sair da festa. Eu escrevi a palavra “vadia” no espelho porque nunca engoli o que ela havia feito comigo a dias atrás.
Renata: Minha nossa. Falando assim você até parece uma culpada. Em todo caso, espero que saiba bem o que está fazendo.
Renata chama Abreu.
Abreu: Pois não, senhora?
Renata: Abreu, eu quero que você conduza a senhorita Clarice até uma cela. Ela será detida pela morte de Raquel Albuquerque mediante sua confissão em depoimento a ser colhido.
Abreu fica pasmo, mas obedece Renata. Clarice e conduzida até uma cela e chora em silêncio.
..............
Ricardo aparece na casa de Norma, que abre a porta.
Norma: Ricardo? Graças a Deus. E aí, o que aconteceu?
Ricardo: Dona Norma eu preciso falar com a Clarice, por favor, pode chamá-la pra mim?
Norma: Como assim? E pensei que ela estava com você.
Ricardo: E estava. Acontece que ela resolveu terminar comigo e eu não entendi muito bem. Quero conversar com ela, tentar entender o motivo porque eu não consigo entender o que aconteceu.
Norma: Meu Deus, que história é essa? Eu não sabia de nada. O problema é que eu não sei onde ela está. Já tentou o celular dela?
Ricardo: Sim, mas só dá sinal dá na caixa de mensagem.
Norma: Que estranho. Onde será que ela está? Ainda mais agora com o seqüestro da irmã dela. Meu Deus, parece que o mundo resolveu desabar em cima de mim.
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Laura estava sentada no sofá da sala com um porta retrato de sua família nas mãos. As lágrimas caem e ela as enxuga. Raul se aproxima.
Raul: Anos e anos de cumplicidade, de carinho, de esforço, de batalha, de harmonia e paz. Agora nada mais que anos de desperdício e decepção.
Laura coloca o porta retrato sobre a mesinha e olha para Raul.
Laura: Já vi que a Linda te contou.
Raul: Alguém confiável. Deveria aprender isso com ela.
Laura se levanta e enxuga as lágrimas.
Laura: Quem é você para me julgar? Manteve um caso com a aquela infeliz da Norma e até uma filha com ela você teve. Quer saber de uma coisa Raul, o que eu fiz nada mais é do que o reflexo das suas atitudes.
Raul: Claro, a culpa é minha. Admita seus erros Laura. Está certo que nunca fomos o exemplo de casal, mas você sabe muito bem que eu jamais trai sua confiança depois daquela aventura que tive com a Norma. Me dediquei a você e as nossas filhas. Agora você, sabe lá a quanto tempo não deve estar me traindo com o Amadeu. Francamente é o fim pra nós.
Laura: Então isso significa que...
Raul: Isso mesmo! Significa que nosso casamento termina aqui.
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Ricardo estava tentando ligar para Clarice, mas não adiantava. O telefone da casa de Norma toca e ela atende. Era Renata.
Renata: Dona Norma?
Norma: Pois não, sou eu mesma.
Norma: Aqui quem está falando é a delegada Renata. Quero que me escute com muita atenção.
Norma escuta atentamente e após desligar o telefone ela olha para Ricardo que percebe sua palidez.
Ricardo: Dona Norma, o que aconteceu? Eram os seqüestradores?
Norma: Não! Era a delegada Renata. Ela ligou para dizer que a Clarice acabou de se declarar culpada pela morte da Raquel e está presa.
Ricardo: Como é que é?
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Na delegacia, Clarice é conduzida até a sala de Renata. Ao entrar ela encontra Ricardo e Norma. Renata decide deixá-los a sós.
Norma: Clarice, que idéia é essa de você falar isso? O que deu em você?
Ricardo: Isso não pode ser verdade Clarice, você não é assassina.
Clarice: Por favor, parem de me olhar como se eu fosse uma santa. Eu já confessei tudo, fui eu quem matou a Raquel. Se não acreditam em mim é porque não querem.
Norma: Para Clarice! Você não tem o direito de fazer isso comigo. Será que não percebe tudo o que está acontecendo? Será que não liga para o fato de sua irmã está seqüestrada? Meu Deus isso é loucura.
Clarice: Mãe, vai ficar tudo bem.
Norma: Ah, é verdade? Que bom então Clarice. Só me desculpe não acreditar nessa sua teoria. Francamente eu juro que não te entendo.
Ricardo: Clarice olhe dentro dos meus olhos e diga, alguém te obrigou a fazer isso?
Clarice demonstra impaciência e chama pela delegada. Renata entra acompanhada de Abreu.
Clarice: Por favor delegada, gostaria de retornar a minha cela. Não tenho mais o que conversar.
Abreu olha para Renata que sinaliza para que ele a leve. Clarice é levada e percebe o desespero de Norma que é consolada por Ricardo.
..............
Henrique chega na frente da casa de Laura e encontra Roberto chegando.
Roberto: O que você quer aqui?
Henrique: Vim conversar com a mãe da Raquel.
Roberto: Sobre o que?
Henrique: Isso não te interessa. O assunto é somente com ela e diz respeito à morte da Raquel.
Roberto: Ela não está. Viajou por alguns dias. Se quiser digo que esteve aqui.
Henrique: Mesmo não acreditando em você, não quero deixar nenhum recado. Apenas voltarei outro dia para conversar com ela.
Henrique se afasta e Roberto observa.
..............
Roberto entra na casa e Linda vem ao seu encontro, chorando.
Roberto: O que aconteceu, Linda?
Linda: Ai Roberto, são os meus pais, eles vão se separar.
Roberto: Como assim? Por quê?
Linda: Minha mãe, ela estava traindo o meu pai. Eu não pude deixar de contar para ele, não pude.
Roberto: Tudo bem, você fez bem. Vai ficar tudo bem.
Linda: Porquê tudo tem que ser assim?
Roberto: Calma, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui ao teu lado. Conta comigo sempre.
..............
A sós na sala de Renata, Ricardo estava sentado em frente a ela.
Renata: A mãe da Clarice está melhor?
Ricardo: Mais ou menos. Aconselhei ela a ir para casa no caso de os seqüestradores fazerem contato.
Renata: Pois é, quanta tragédia ao mesmo tempo nesta família. Mas vamos agilizar a investigação e vamos localizar a Íris o quanto antes, isso eu garanto.
Ricardo: Disso eu não tenho dúvidas. Agora com relação à Clarice, não estou convencido de que ela esteja falando a verdade.
Renata: Está aí um ponto em que concordamos. Também achei muito suspeito a Clarice ter vindo do nada se acusado assim desta forma. Alguma coisa estranha está por trás dessa história e seja o que for temos que descobrir.
..............
Leonel estava conversando com seu advogado sobre a audiência de logo mais.
Leonel: Estou confiando literalmente no senhor.
Advogado: Farei o possível. Mas a sua situação é bem complicada. Fortes indícios estão apontando para o senhor.
Leonel: Que se dane os indícios. Eu lhe pago para me defender e é isso que o senhor tem que fazer.
Advogado: Com todo respeito seu Leonel, eu sou um defensor público cedido pelo estado e não contratado pelo senhor.
Leonel: Ah, dá no mesmo.
..............
Norma caminha até a frente de seu apartamento e percebe quando um carro para e Íris é jogada para fora.
Norma: Filha?
Íris: Mãe!
As duas se abraçam emocionadas.
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