quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Amor Avassalador: Capítulo 17


Cena 135. Quiosque da praia. (De tarde).
Miranda: Oi!
Bárbara: E você e o Juan?
Miranda: Com tudo isso do Álvaro ser quase preso e tal. Eles estão muito preocupados e até nos esqueceram, assim eu acho. Nós nos encontramos aqui na praia e no apartamento dele.
Bárbara: E vocês já? Você sabe.
Miranda: É lógico que não, eu só vou fazer isso depois que eu me casar com ele.
Bárbara: É sobre isso o que eu quero te falar.
Miranda: Não se preocupe, eu não vou cair em tentação e o Juan me entende e sabe esperar.
Bárbara: Você não entendeu, eu estou falando de mim.
Miranda: Mais Bárbara, eu sei que você e o Fernando transam e não te julgo por isso.
Bárbara: Eu sou viciada em sexo.
Miranda toma um choque com a revelação: Mais como assim? Você é nova e já é viciada em sexo?
Bárbara: A idade não importa. Eu não consigo me controlar e quero toda hora. O Fernando acabou se afastando de mim.
Miranda: Você tem que ir numa sexóloga ou psicóloga, algum profissional dessa área.
Bárbara: Eu sei, mas eu tenho vergonha.
Miranda: Vergonha?
Bárbara: Sim. Eu fico com vários garotos sem o Fernando saber. E como eu vou falar sobre isso com uma desconhecida?
Miranda: Nossa amiga! Venha cá me dá um abraço. Você vai superar isso, eu vou te apoiar.
Cena 136. Uma “pessoa” entra numa loja e compra uma arma.
“Pessoa” (Em pensamento) É Álvaro hoje que eu acabo com sua vida. (Sorrir e vai embora).
Cena 137. Juan sai (Á noite)
Cena 138. Alonso sai.
Cena 139. Bruna sai.
Cena 140. Letícia e Marcos saem.
Cena 141. Miranda sai.
Cena 142. Mansão Key.
Micaela: Não vá! Eu quero que você fique aqui comigo hoje.
Álvaro: Eu tenho que ir para o escritório, mas eu prometo que vou tentar chegar um pouco mais cedo.
Micaela: Eu te amo!
Álvaro: Eu também te amo e quero que você saiba que eu fiz tudo isso pela nossa família.
Micaela: Eu sei meu amor! (Se abraçam e beijam).
Cena 143. Álvaro sai com seu carro e vai para o escritório no shopping. (Ainda Noite).
Álvaro (Em pensamento) Ainda bem que eu contratei um excelente advogado que conseguiu que eu respondesse em liberdade.
Álvaro (Narrando) Eu estava analisando alguns arquivos no meu escritório e de repente escutei um barulho. Fui olhar e chegando:
“Pessoa”: Dê seu último, boa noite!
Álvaro: Você, mas por quê? Você é...
“Pessoa” atira na cabeça.

Cena 144. Mansão Key.
Miranda chega apressada e ofegante em casa.
Micaela: Onde você estava até essa hora?
Miranda: Eu estava com o Juan.
Micaela: E você não tem vergonha de falar que estava com aquele marginal?
Cena 145. Apartamento do Alonso.
Alonso: Chegamos quase juntos, onde vocês estavam?
Juan: Eu estava com a Miranda e você Alonso?
Alonso: Eu tava andando pelo calçadão, está uma noite muito linda!
Bruna: Eu estava na minha antiga casa, onde aquele crápula matou minha avó, mas o dele está guardado. Eu estou adorando morar aqui com vocês.
Juan: Vamos falar baixo que o Léo esta lá dentro dormindo.
Cena 146. Bárbara encontra com Letícia na rua.
Bárbara: O que você está fazendo aqui?
Letícia: Eu estava andando pela cidade com meu carro e parei um pouco aqui para observar a lua linda que tá fazendo hoje.
Bárbara: Realmente a lua está linda hoje, noite fresca, não é?
Letícia: Sim está muito fresca!
Cena 147. Mansão Key. (Madrugada).
Micaela: Filha! Acorda!
Miranda: O que foi mãe?
Micaela: Leva esses documentos aqui para o seu pai ele esqueceu.
Miranda se levanta e responde a mãe: Eu não quero olhar para aquele assassino, se eu pudesse o matava. (Um tapa fora desferido em seu rosto).
Micaela: Nunca mais diga isso. Ele é seu pai. Vai logo antes que eu perca a paciência.
Miranda: Tá bem eu vou. (Com a mão em seu rosto e muito magoada).
Cena 148. Miranda vai até o escritório do pai.
Miranda (Narrando) Eu estava exausta. No entanto, minha mãe me obrigou a levar os documentos para meu pai. Assim que estacionei meu carro, entrei e peguei o elevador até o quinto andar. Assim que entrei na sala levei um susto ao vê-lo caído cheio de sangue e com uma arma do seu lado, pequei a arma e chorando muito, arrependida pelas coisas que eu havia falado para ele antes dessa tragédia acontecer.
Miranda: Nãooooooo!
Miranda (Narrando) Liguei imediatamente para minha mãe e para o delegado Rogério. Quando eles chegaram, eu ainda estava com a arma do crime em mãos. O delegado e minha mãe logo me acusaram:
Micaela: Não! Você o matou.
Miranda: Não, não fui eu. Eu o amava apesar de tudo. (Chorando).
Rogério: E essa arma aí é de brinquedo?

A coisa ficou preta para a Miranda, como ela vai sair dessa? (Continua...)

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