(A
prisão de Miranda)
Cena 149.
Delegacia. (Pela manhã).
Rogério:
Vamos ter que prender a senhorita. Suas marcas digitais estavam na arma que
matou seu pai.
Miranda:
Não, não fui eu. Eu juro que não fui eu, por favor! Vocês tem que acreditar em
mim.
Micaela: Eu
sinto muito, mas tudo indica que foi você. Eu vou arrumar um advogado para
você. Mais jamais irei perdoá-la!
Rogério: Eu
acho que não vai adiantar à senhora arrumar um advogado, pois a meliante estava
com a arma do crime nas mãos.
O delegado
Rogério leva Miranda para uma cela na delegacia e falou:
Rogério:
Depois vamos mandá-la para um presídio.
Miranda:
Por favor! Pelo menos deixe- me ir ao enterro do meu pai hoje á tarde.
Rogério:
Depois vemos isso!
Cena 150. O
Enterro de Álvaro. (Á Tarde).
Miranda
(Narrando) Quando chegou á hora do enterro o delegado me levou em seu carro até
o cemitério. Juan me viu chegando e foi para me abraçar, mas o delegado nos
impediu. Bárbara veio para falar comigo e disse que acreditava em minha
inocência, Letícia eu achei um pouco diferente comigo e quase não me olhava nos
olhos, meu irmão Alonso e Bruna também me apoiaram.
Cena 151.
Micaela chorando e inconsolável.
Micaela:
Porque tudo foi acabar dessa maneira? Como eu vou viver sem você?
Miranda:
Mãe!
Micaela:
Não me dirija á palavra. Eu a odeio!
Fernando:
Meus pêsames senhora.
Micaela:
Obrigada Fernando. O que esse Juan e seus amigos estão fazendo aqui? Eles
queriam ver o meu marido pelas costas. E agora que ele morreu o filho bastardo
deve está ansioso para colocar as mãos no dinheiro dele.
Marcos: Eu
sinto muito pela sua perda!
Miranda:
Por favor! Delegado tira um pouco as algemas?
Rogério:
Tudo bem!
Miranda
(Narrando) Eu não queria mais quando vi que talvez eu fosse passar o resto da
minha vida presa fiz uma loucura. Puxei o braço do Juan e saimos correndo.
Entramos num carro não sabíamos de quem e fugimos.
Letícia:
Ela está fugindo!
Bárbara:
Fica quieta!
Rogério: Eu
vou atrás dela e quando a pegar vou mandá-la para um presídio o mais rápido que
eu puder.
Cena 152.
Rogério entra em seu carro e começa uma perseguição.
Cena 153. A
perseguição continua, mas o delegado os perde de vista.
Rogério: Eu
os perdi.
Cena 154.
Cemitério.
Bárbara:
Vamos embora Micaela.
Micaela: Sim,
eu preciso me deitar, eu estou morrendo de dor de cabeça.
Letícia: O
Fernando vai nos levar.
Bruna:
Vamos embora também Alonso. Eu nem sei por que nós viemos.
Alonso:
Você sabe que tínhamos que vir pelo Juan.
Bárbara:
Tomara que a Miranda consiga ir para bem longe com o Juan.
Cena. 155.
Miranda e Juan foram para a casa onde eles ficaram juntos antes do Juan levar
um tiro.
Juan:
Amanhã bem cedo temos que ir para outro lugar.
Miranda:
Sim aqui alguém pode nos encontrar.
Cena 156.
Letícia e Bárbara deixam Micaela na mansão e voltam para o carro onde está
Fernando.
Barbara:
Porque lá no enterro você avisou que a Miranda estava fugindo?
Letícia: Eu
avisei, pois ela fugindo será pior pra ela.
Fernando:
Isso é mesmo!
Cena 157.
Miranda e Juan na casa escondidos (Noite).
Miranda
(Narrando) Eu e o Juan não conseguíamos nos largar nem por um instante. Ele me
beijava como fosse á última vez e eu a ele.
Juan: Temos
que ir para bem longe, onde ninguém nos encontre nunca mais e viver nossas
vidas.
Miranda:
Sim, mas para onde?
Juan: Sei
lá uma cidade desconhecida e pequena.
Miranda: Eu
te amo, Juan!
Juan: Eu
também te amo e não quero ter perder.
Miranda
(Narrando) Juan me beijou mais uma vez, eu senti meu corpo estremecer. Ele me
deitou num colchão velho no chão e foi abrindo minha blusa bem devagar.
Juan: É
isso mesmo o que você quer?
Miranda:
Sim, talvez essa seja nossa única chance.
Miranda
(Narrando) Começamos a fazer amor, no início eu estava com medo, pois era minha
primeira vez, mas ele foi muito paciente comigo e tivemos nossa primeira noite
amor escondidos. Antes o Juan havia espalhado algumas velhas por toda a área da
casa, não foi como eu queria, mas foi com o amor da minha vida isso é o que
importa.
Cena 158.
Letícia em casa pensando em como iria entregar Miranda para o delegado Rogério.
Letícia (Em
pensamento) Em seu quarto com os cabelos soltos perto da janela com o vento
batendo em seu lindo rosto: Eu tenho que delatar a Miranda, ela sempre consegue
tudo o que quer. O garoto mais legal sempre era o dela, as roupas mais bonitas
sempre ela comprava as mais legais e agora um amor avassalador é o dela e eu
sempre antagonista a ela. Ela deve ter ido para aquela casa da última vez. Eu
vou ligar para o delegado e vai ser agora mesmo.
Cena 159.
Delegacia o telefone toca.
Rogério:
Delegado Rogério, como posso ajudar?
Letícia:
Olá, boa noite! Meu nome é Tina e sei que o senhor está procurando um casal.
Rogério:
Sim, por acaso a senhorita sabe onde eles estão escondidos?
Cena 160.
Letícia (Narrando) Passei todas as informações para o delegado.
Cena 161.
Rogério (Narrando) Depois das informações que uma tal de Tina me passou não
excitei e mesmo sendo de madrugada fui atrás do casal.
Cena 162.
Apartamento do Alonso.
Alonso: Nós
sabemos que não foi a Miranda que matou o Álvaro, mas quem foi?
Bruna: Eu
não faço a mínima ideia, porém como ela estava com a arma do crime nas mãos a
culpa acabou caindo sobre ela.
Alonso: Ela
não merece tudo isso que está acontecendo com ela.
Cena 163.
Juan e Miranda na casa escondidos.
Juan: Você
imagina quem pode ter matado seu pai?
Miranda: Eu
não sei, pois ele tinha muitos inimigos.
Juan: É
verdade! Eu sinto muito que isso tenha acontecido com seu pai.
Miranda:
Ainda bem que você está aqui comigo. Eu queria saber por que o seu amigo falou
pra Letícia que você tinha morrido e ainda a levou até o cemitério e mostrou onde
você estava enterrado?
Juan: Ele
queria me proteger do seu pai, mas eu não fiquei com raiva dele, pois o Alonso
já me ajudou muito quando eu precisei dele. E ele não levou a Letícia até o
cemitério e muito menos implantou uma lápide com o meu nome.
Miranda:
Como não a Letícia me afirmou com todas as letras.
Juan: E
você acredita mesmo nessa sua amiga?
Será que
Juan irá contar como Letícia realmente é a Miranda? (Continua...)

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