-
FOGO! – Gritavam todos na rua, que naquele momento atraia muitos curiosos.
A casa
estourava vidros e aumentavam as chamas a cada momento. O fogo consumia tudo!
[Acho que o Padre brincou literalmente com fogo!] Os policiais junto ao corpo
de bombeiros invadiam a casa que começara desmoronar.
Em sua fuga pelas ruas, Mateus encontra uma moto parada. Parecia
mágica! Estava ali esperando por alguém, e agora ele subiu naquela twistter
preta, esquentou o motor uma, duas três
vezes, e acelerou com toda velocidade. [Puta merda! Além de um estuprador, agora
ele é ladrão! Como assim produção?] fugir da policia. Com o capacete
completamente fechado, era fácil passar pelas pessoas sem ser notado. Ele
entrava em ruas estreitas, passava por buracos e não tinha medo de perder o
controle.
Voltando para a casa...
A policia buscava pelo padre Ricardo, havia muita fumaça dentro
da casa, o quarto estava fechado, o que dificultava o acesso, além de haver
muitos moveis revirados, os policiais o encontra no quarto desacordado por
efeito da fumaça demasiada e da tortura sofrida. O corpo estava muito ferido,
as marcas de espancamento eram vistas ao longe, muito sangue na cama e não
havia mais tempo a ser perdido. Ricardo fora posto na ambulância e seguiu
direto para o grande hospital.
Pelas ruas da cidade, outro grupo da policia desconfiava da alta
velocidade de uma moto que via, sem perder muito tempo, logo se inicia uma
perseguição. Não era normal àquela hora do dia uma moto em alta velocidade.
Duas viaturas da policia iniciavam uma nova perseguição. As sirenes pediam passagens
pelas ruas, muita agonia e correria, a pacata cidade estava em pânico! [Que
revira volta, o santo coroinha agora era o pior demônio.] Passando pela rua de
sua própria casa, Mateus vê sua mãe na janela, chorando sem saber de seu
paradeiro. Ele desacelera um pouco a moto e os seus olhos focam em câmera lenta
a imagem de seus pais na janela. Ele observa fixamente o desespero de sua mãe.
Neste momento tudo silencia, as lagrimas continuas da mãe são mais que
perceptíveis. Dois tiros são disparados, o suficiente para acertar em Mateus.
No hospital...
Padre Ricardo já tinha sido atendido, de uma forma instantânea e
imediata [incrivelmente surpreendente para o nível BRASIL.] e seus ferimentos
já estavam tratados. Ele continuava desacordado, respirava com ajuda de
aparelhos. Seu corpo começou a tremer [Era como se ele estivesse sonhando,
tendo pesadelos...], mas não conseguia abrir os olhos.
A cidade ainda estava em choque, era inacreditável ver aquelas
cenas de um verdadeiro filme de ação, tão de perto. Mateus estava caído ao
chão, e a moto estava a alguns metros dele. Havia gasolina no chão e muita
gente em volta do garoto. A família chorava desesperada, era um verdadeiro
momento de agonia, gritos e choros. O sangue escorria da perna e pintava a rua
de vermelho. Parecia ser o fim de Mateus, ele gritou de dor.
- Deus! Não abandona ele. – A mãe chorava. – Ele não fez por
mal! – Todos estavam perplexos com as cenas que viam.
Mateus parecia seguro que ainda aguentava fugir da polícia, para
safar-se. Ele conseguiu correr mais um pouco, despistando os policiais que [DE
NOVO, não me perguntem como] por algum motivo dispersaram-se. O garoto
conseguiu um carro, sua perna ferida não era a pior “empata foda”. Ele entrou
no carro, acelerou. E ai sim, a policia percebeu e uma nova perseguição se
iniciou. No momento exato em qual a polícia passou onde havia “derrubado”
Mateus, moto incendiou-se. A gasolina que vazava do tanque foi um prato
saboroso para uma possível explosão em segundos fazendo os presentes se jogarem
ao chão e o carro da polícia incendiar-se [Assim como um filme de ação]
despistando os policiais e todos os presentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário