quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Capítulo 15: Estrada 34


Rachel, um pouco nervosa retorna ao apartamento e senta-se na poltrona que há na sala. Pega uma das revistas empilhadas na mesinha de vidro e a folheia.
Maria Paula surge com um copo de água e oferece a mulher, que ingere rapidamente o líquido. Ela senta-se a frente de Rachel e a fita.
– Desistiu da ideia absurda de sequestrar o Arthur? – Indagou.
– Não é absurda. Você mesma jurou se vingar da Lana. E o menino é herdeiro da sua falecida irmã. Vai dar uma de boa tia?
– A última vez que o vi foi antes daquela festa. E a Lana fez questão que eu me afastasse da cria. – Parou por um instante. – Não era você que defendia sua filhinha com unhas e dentes?
– Ela tinha dinheiro. Me sustentava. Só que acabou morrendo sem deixar um centavo pra mim. Minha única saída é aquele projeto de gente.
– Seja lá o que estiver aprontando... Lembra que o Guilherme está ficando com a delegada que investiga o caso. E segundo boatos, ela é rápida demais. – Sorriu e levantou-se. – Pelo menos na cadeia você tem o que comer.
***
Conrado e Natan encaram Antônia, um tanto quanto preocupada. Ela retira o celular da bolsa e disca oito números, mas é impedida por Conrado de iniciar a ligação.
– Quem são vocês? A dona Iolanda não irá gostar quando eu contar o que ouvi! Ela botará os dois na rua!
– Nós somos mais íntimos da Iolanda do que imagina. – Conrado disse, enquanto Antônia retornava a empresa. – Onde está indo?
– A sala da Dr. Iolanda.
– Você realmente acha que ela lhe dará ouvidos? Foi tratada feito bicho mais cedo. E se você nos denunciar, é provável que perca o seu emprego e fique...
Conrado para de falar, observando Antônia sentar-se em um degrau da escada e chorar.
– O que houve? – Natan parou a frente da moça. Conrado sentara-se ao seu lado.
– A dona Iolanda sempre me tratou muito mal. Não é de hoje! Trabalho com ela há mais de doze anos. Eu tenho uma filha pra criar e o salário que recebo não é muito.
Conrado levanta-se e conversa com Natan. Os dois viram-se e o primeiro senta-se ao lado da mulher.
– Nós temos uma proposta para fazer. Renderá-lhe muito mais que você ganharia em dez anos de trabalho.
– Que tipo de proposta? – Pergunta, levantando-se.
– Você roubará a empresa. A Maxxes irá falir dentro de um mês e aí... Nós iremos assumir a presidência e você será promovida a um cargo que é de direito!
***
Rafaela escora-se a porta e vela o sono de Giulia. Ela aproxima-se lentamente a cama, limpando as lágrimas e deita-se ao lado da filha, acariciando seu cabelo.
– Meu amor... Ninguém irá nos separar. Você só tem a mim e a sua tia. Mais ninguém! – Diz de olhos fechados, abraçando o corpo da filha.
– Do que será que ela está falando? – Indaga Bruna para si, observando as duas na cama.
***
Guilherme desce as escadas. Senta-se a mesa e come rapidamente. Rosa, trajando uniforme branco, fica a frente do homem.
– Desculpe incomodá-lo senhor. Mas o Arthur irá com o senhor ao velório? – Pergunta. – Não acho uma boa ideia. Ele pode ficar impressionado. Sabe como são as crianças.
– Ele já está acordado?
– Não senhor. Como você não quer que ele vá para a escola nos próximos dias, reorganizei os horários para deixá-lo dormir. Dentro de duas horas ele deve acordar. – Olhou para o relógio. – Agora são sete e meia.
– Se ele perguntar de mim diga que tive uma reunião de urgência na Maxxes. – Levantou-se e pegou as chaves ao lado do retrato de Lana. – Até mais.
***
Bruna, trajando uma calça jeans azul e uma blusa sem manga branca senta-se na ponta da cama e lê as principais notícias do jornal, enquanto ingere café.
O celular vibra. Ela o pega no bolso, lê a mensagem e observa uma foto que tirara com Guilherme e relembra todos os momentos que estivera com o homem. Ela sorri.
– Bruna, eu vou passar na escola da Giulia para conversar com a professora dela. Poderia ficar com ela? Prometo ser rápida! – Diz Rafaela, trajando um vestido preto acima do joelho. Seu cabelo castanho liso é meio preso, abrindo algumas gavetas de costas para a irmã. Ela vira e a fita. – Bruna, você me ouviu?
– Falou comigo? – Pergunta, voltando a si e guardando o celular na bolsa.
– Eu perguntei se você podia ficar com a Giulia até eu voltar da reunião com a professora dela.
– Não, eu sinto muito... Mas vai, tranca a porta e informa o porteiro para não deixar ninguém subir.
– Tudo bem... – Diz. Rafaela abre a porta e a fecha lentamente, fitando a menina dormir.
***
No carro, Guilherme dirige em velocidade média, enquanto lembranças de Bruna invadem sua mente, fazendo-o dirigir mais devagar.
– Eu te amo, Bruna. Queria tanto que você soubesse disso... – Fala para si, retornando a velocidade normal.
***
Todos os detentos dormem em suas respectivas camas. O carcereiro bate na cela, acordando a todos, que reclamam e se espreguiçam.
– Visita para você, Fausto. Anda que eu não tenho o dia inteiro!
Fausto, ainda sonolento, levanta e caminha até a porta da cela que é aberta. Ele sai e aguarda o carcereiro, que o pega no braço e o leva para a sala de visitas.
– Você aqui? Há essa hora? Como você conseguiu? – Indaga, sentando-se a frente de Dora, que traja um macacão preto sem manga.
– Conversei com a diretora do presídio. Ela autorizou. O que vim te contar é o que descobri ontem à noite. Não consegui pregar o olho de tão ansiosa!
– O que você descobriu?
– O advogado me informou que a sua liberdade condicional foi aceita. Amanhã você é um homem livre, meu filho! Livre!
– Eu achei que...
– Aproveita essa liberdade para se reaproximar da sua filha. – Diz, levantando-se. – Preciso ir. Tenha um bom dia! E amanhã o nosso encontro será do lado de fora.
***
O corpo de Lana é velado numa funerária. As pessoas chegam aos poucos, e todas abraçam Guilherme e lhe dizem palavras de conforto. Outras fazem um círculo em volta do caixão e olham entristecidas.
Bruna, utilizando óculos escuros, adentra na sala e aproxima-se de Guilherme. Os dois sorriem disfarçadamente. Bruna põe os óculos na cabeça e abraça Guilherme.
– Eu prometo que irei encontrar o responsável. E não vai demorar. Pode ter certeza absoluta que serei rápida!
– Não me importo com a investigação. Só quero você comigo.
– Oi? – Bruna se afasta de Guilherme, sem compreendê-lo.
– Digo, só quero o seu abraço. – Diz confuso. Os dois voltam a se abraçar. As pessoas que estão no local observam a intimidade de ambos e comentam entre si.
***
Antônia regressa novamente ao último andar do prédio, onde se localiza o escritório de Iolanda. Ela senta-se em sua cadeira e anota algo em uma agenda preta.
Seu celular vibra e aparece um número qualquer. Ela olha para a porta da sala de Iolanda, que está fechada. Logo, ela atende nervosa.
– Sim? – Pergunta, fitando a porta.
– Bom dia, Antônia. Sou uma das secretárias do colégio da Liz... Você conversou comigo na última vez que esteve aqui, lembra? Bom, vim informá-la que o prazo para o pagamento está acabando e se não for feito até o fim do mês, ela não poderá frequentar a instituição.
– Vocês não podem fazer isso!
– Antônia... Não torne as coisas mais difíceis. A mensalidade não é paga há praticamente meio ano. E não seremos mais tolerantes com isso. – Diz a outra voz, desligando o telefone.
– O que eu faço agora, meu Deus? – Pergunta, levantando-se da cadeira e saindo do local, deixando o celular na mesa.
Conrado, que ouvira um pouco atrás, escorado numa parede aproxima-se da mesa e pega o celular de Antônia e procura pelo último número. Ao encontrá-lo, anota o número em seu celular e sai.
***
Iolanda está sentada em sua cadeira, com o celular na mão, visualizando mensagens e as respondendo, enquanto um homem, trajando roupas simples circula em sua sala, fazendo perguntas. Ele para em sua frente e bate na mesa.
– Estou falando com você, se não percebeu. – O homem senta em uma cadeira.
– O que você quer, hein? A Bruna e a família dela estão vivas! EU MANDEI MATÁ-LAS!
– Como eu ia imaginar Iolanda? Eu dopei a delegada, tranquei a menina no banheiro... Parece que uma não estava em casa. Elas foram salvas, devia ter cogitado a inteligência dos vizinhos.
– Eu não devia nada. – Diz Iolanda abrindo uma gaveta e encontrando uma arma calibre 22. Ela sorri.
– Bom, eu não saio daqui sem o meu dinheiro.
– Você vai sair... – Fala, pegando a arma e destravando-a. – Direto para o IML.
– Larga essa arma. Pelo amor de Deus! Eu saio, esqueço de tudo, mas baixa essa coisa! Eu tenho uma família pra sustentar! – O homem começa a se desesperar e derrama lágrimas.
– Chora... Chora mais! Quero ver! Chora! Quem mandou me desafiar, hein? Matei minha própria mãe, porque não faria o mesmo com você?
– Eu posso ser útil... Pensa bem!
– Quem falha uma vez, pode falhar outra também!
– Eu prometo... – Antes de terminar a frase, o homem é alvejado no abdômen e após cair no chão, com a mão sobre o ferimento, leva outro tiro, no coração.
– E morreu...
Natan aproxima-se da sala de Iolanda. A porta está fechada e ele abre lentamente, sem dar ruídos. Ele fita Iolanda pôr a arma em cima da mesa e o homem morto no chão. O empresário a fecha novamente e vai até a recepção, onde se senta em uma das cadeiras estofadas e faz uma ligação.
– Alô? É da polícia? Acabei de presenciar um assassinato na sede da Revista Maxxes!
Natan continua a conversar com a pessoa do outro lado da linha.
***
Rachel, assistindo televisão, ouve a campainha do apartamento. Ela diminui o volume e levanta-se, indo em direção à porta.
Ao atender, volta para a sala, sendo seguida pela outra pessoa. Os dois sentam-se nas poltronas estofadas.
– Já disse para você vir...
– Nós já podemos dar inicio ao plano de sequestrar a criança.
– Mas já? Você...
– Conversei com a babá da criança. E descobri que o menino volta na próxima segunda feira. Aproveitamos essa oportunidade!
– Como você conseguiu? Ela nem te conhece!
– Fingi ser um amigo da Lana e perguntei pela criança. Foi mais fácil que roubar doce de criança!
***
Bruna, ao lado de Guilherme, conversa com o homem. Os dois exibem um pequeno sorriso com os lábios. A delegada o abraça novamente e são interrompidos por uma ligação no celular de Bruna.
– Eu não posso atender agora! – Diz, virando-se de costas.
– Nós precisamos de você delegada. – Diz um policial no outro lado da linha. – Uma suspeita pelo assassinato da Lana se envolveu em um crime e desta vez houve testemunha. Você precisa nos encontrar, em no máximo, dez minutos na sede da Revista Maxxes.
– Maxxes? – Pergunta assustada. – Tudo bem, nos encontramos daqui a pouco.
Guilherme ouve o fim da conversa. Bruna faz uma expressão de preocupada.
– Parece que a Iolanda matou um cara. Dentro da sala da presidência... Eu preciso ir, Guilherme. Qualquer coisa, você sabe o meu número. Até mais.
***
Maria Paula retorna para casa. Põe sua bolsa em uma poltrona, abre a geladeira, pega um jarro de vidro contendo água mineral e deposita em um copo de vidro. Ela ingere metade e coloca a jarra dentro da geladeira novamente.
A campainha toca. Ela abre e vê um homem segurando uma prancheta, com alguns papéis e segurando uma maleta preta.
- Pois não? – Disse.
- Bom dia, senhorita... Maria Paula Albuquerque. Confere?
- Sim. O que seria?
- Sou um oficial de justiça e vim lhe entregar uma intimação. Você deverá ir até a delegacia e depor sobre o assassinato de Lana Albuquerque novamente.
- Intimação? – Pergunta nervosa. Ela pega a prancheta e assina e recebe outra via. Após o homem se retirar, Maria Paula fecha a porta e se escora na própria. – Será que eles sabem de alguma coisa? – Pergunta a si mesma, lendo o documento.
***
Uma enfermeira fita Carla, identificada como Maíra. Um médico adentra no local, onde outros pacientes também estão.
- Ela respondeu aos tratamentos?
- Não senhor.
- Mostrou algum sinal? Movimento na cabeça, respiração, movimento com as mãos, pés... Nada?
- Nada senhor.
- Infelizmente o hospital é pobre, não podemos continuar internando-a. Pedirei uma transferência para o hospital da cidade. Lá eles cuidarão da paciente melhor.
- Uma pena, senhor... – Diz a enfermeira. Ambos saem do local.
Carla suspira, move a cabeça e levanta alguns dedos da mão esquerda, que está em cima da barriga.
***
A sede da Revista Maxxes está com vários carros da polícia e um policial termina de isolar a área. Bruna estaciona seu carro e retira da bolsa seu colar de delegada e põe no pescoço. Retira da porta luvas um par de algemas, que coloca no bolso e uma arma que põe dentro da calça. Ela aproxima-se dos policiais.
– O que aconteceu aqui? – Pergunta, observando dois peritos carregarem o corpo dentro de um saco preto.
– Não sabemos o que motivou o crime, mas sim a responsável. Iolanda Cavalcanti. Não entramos para evitar uma perseguição dispensável.
– Me disseram que houve testemunha...
– Sou eu, delegada. Natan Ferreira.
– Pode-me dizer como aconteceu o crime?
– Não. Eu ouvi dois disparos e por coincidência, ouvi a Iolanda conversar com uma pessoa... Morta. Abri a porta e vi-a segurar uma arma e mais adiante, um corpo ensanguentado. Pelo que eu ouvi sei que a Iolanda matou esse homem.
– Entendo. – Deu um giro, apontando para os homens que estavam próximos. – Alguém a viu sair?
– Ela pode tentar sair pelos fundos... – Disse um dos policiais
– Eu vou com o Nogueira para lá e vocês ficam aqui. Não tenho tempo nem cabeça pra ficar atrás dela depois.
Bruna e Nogueira adentram em uma viatura policial e vão para os fundos da empresa. Eles flagram Iolanda correndo, após vê-los. Nogueira, que dirige, acelera.
Iolanda tropeça e acaba caindo. A viatura bloqueia todas as saídas. Nogueira fica ao lado da porta, mirando uma arma para Iolanda enquanto Bruna aproxima-se da mesma, que se levanta.
– Então você tá viva! – Diz Iolanda, retirando os óculos, desvencilhando-se do policial e cruzando os braços. – A fumaça fez mal?
– Como você sabe? – Pôs as duas mãos na cintura.
– As notícias correm soltas. Principalmente aqui! – A mulher ri.
– Muito engraçada você. – Bruna retira do bolso as algemas e vai para trás de Iolanda, puxando seu braço esquerdo e a algema, levando-a até o camburão.  Nogueira e Bruna adentram no veículo e seguem para a delegacia.
***
Iolanda está sentada a frente de Bruna, sem as algemas, quieta. Bruna batuca com os dedos da mão esquerda na mesa, irritada. A delegada observa novamente Iolanda.
– Estou esperando! – Bruna cruzou os braços. – Vai me contar alguma coisa ou tá difícil?
– Eu só falo na presença do meu advogado!
– Já que é assim... – Fitara Iolanda e depois um policial. – Pode levá-la.
O policial pegara no braço de Iolanda e a conduzira até uma das celas, que já ocupava sete mulheres.
– Eu não posso ficar aqui! – Dizia, enquanto o policial trancava a cela. – Estou falando com você!
– Ninguém devia ficar aqui, moça... Sossega que a sua voz não é das melhores. – Uma das detentas chega próxima a ela. – Ou eu mesmo lhe calo.
Iolanda, escorada na grade, desliza e chora.
***
O relógio marca nove horas da noite. A chuva cai sobre a cidade. Trovões assustam a população. Rafaela e Giulia batem na porta da delegacia, onde Bruna trabalhava no inquérito de Lana.
– Boa noite... – Rafaela e a filha adentraram no local. Giulia dava voltas, observando todos os detalhes. – Nós estávamos no supermercado e viemos te buscar. Vamos?
– Agora?
– Sim, Bruna. Agora. Você está o dia inteiro trabalhando. Encontrou alguma pista sobre aquele caso?
– Nada. – Pegara seu colar e colocara dentro da bolsa. Pusera o celular no bolso da calça e desligara as luzes, trancando a porta. – Amanhã eu não saio daqui sem uma pista!
***
Guilherme, trajando uma cueca Calvin Kley desce as escadas, vai para a cozinha, abre a geladeira, pega o jarro de água e despeja sobre um copo.
Ele senta-se em uma banqueta e pensa em Bruna.
– Nunca senti nada igual...
***
Giulia está sentada atrás, com o cinto, brincando com uma boneca. Rafaela e Bruna, na frente, conversam. O carro está parado em um engarrafamento.
– Você e o Guilherme... Como estão? – Indaga Rafaela.
– Até quando tenho que dizer que a minha relação com ele é estritamente profissional?
– Por que você nega? Não está fazendo nada errado!
– Eu não posso Rafaela.
– Deixa de ser tola, Bruna. Você o ama e ele também! Negar seus sentimentos vai te fazer mal. Você é uma mulher jovem, bonita, humilde e que surgiu na vida dele acidentalmente. Chega de fugir dele! – Antes de terminar, Rafaela ouve uma porta se abrindo. – Aonde você vai, Bruna? Volta aqui! Bruna!
Bruna corre pela calçada. Dentro do carro, Rafaela percebe que o sinal abriu. Retira o cinto e senta-se no banco do motorista e dirige preocupada.
***

Música: Love Me Like You Do – Ellie Goulding


Bruna para em frente à portaria do edifício de Guilherme, completamente encharcada. Ela balança o portão e o funcionário, ainda na porta, lhe faz perguntas.
– Você vai estragar o portão moça. O que você quer?
– Abre moço, por favor! Eu preciso... – Diz, antes de ser cortada.
– Não posso abrir se não forem moradores. São ordens! – Disse e percebera a tristeza de Bruna. – Você não tem cara que vai aprontar, não é?
Bruna balança a cabeça de um lado para o outro. O porteiro, com o guarda-chuva abre o portão e Bruna adentra o edifício rapidamente e entra no elevador, esbarrando com uma mulher.
Guilherme, dentro do apartamento, põe o copo na pia e desliga as luzes e sobe as escadas. Ao chegar aos sexto degrau, ouve a campainha bater e abre a porta. Ele vê Bruna parada a sua frente.
– Bruna?
Os dois se entreolham, até que Bruna pula nos braços de Guilherme, que a segura. Eles aproximam seus lábios e se beijam apaixonadamente. Ambos se entregam a paixão e ficam ali, na porta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário