Episódio 07
- Eu vou beber uma água
e já volto – diz Alice, saindo.
- Que bom te ver aqui.
Não pegaria meio mal, um dos titulares do time da escola visitar um dos garotos
mais descolados da escola? – pergunta Sam, sendo provocativa.
- Que bom te ver aqui
também Sam – diz Bruno, ríspido.
- Desculpa, eu e minha
boca grande. Desculpa é que fiquei surpresa – explica Sam.
- Eu fiquei sabendo do
acidente, ouvi a galera do time comentando. Sei que já faz dois meses, mas eu
vim – explica Bruno.
- Não precisa se
explicar. Eu rezo todos os dias para que ele acorde logo. O Roni é meu melhor
amigo, ele é quem me alegre todos os dias naqueles treinos chatos que eu tenho
que aturar aquele seu povin ... – diz Sam, quase chorando, sendo abraçada por
Bruno.
Bruno olha novamente
para Roni. As ondas cerebrais de Roni começam a dar sinais de vida novamente.
- Ele está voltando. É
um milagre – diz o médico, tentando reanimá-lo.
- Preciso ir Sam. Até
mais – diz Bruno.
Breno sai. Alice volta e
senta no banco da frente do quarto de Roni, junto com Sam. Os sinais cerebrais
de Roni,caem novamente.
NO DIA
SEGUINTE,
(DE MANHÃ - NA ESCOLA)
As sentidos tomam café
na mesma mesa. Alan passa com seu notebook nas mãos. Marce chama Alan para
sentar com elas. Bruno passa e sorri para Marina, Sam percebe.
- Se o Roni visse essa
cena ele ia querer arrancar o pescoço da Marina – susurra Sam.
- O Roni faz tanta
falta. Não tem como não lembrar dele. Das suas brigas e confusões – lembra Pâm
, rindo.
- Sem querer cortar o
clima, mas parece que tem um cristal no laboratório de pesquisas cientificas
universidade central, ou seja, bem pertinho da gente – diz Alan.
- Como vamos entrar lá?
Não podemos chamar atenção – lembra Alice.
- Esse cristal tem que
ser meu. E outra, temos que estar preparados para o garoto do choque e o
velhote ranzinza – lembra Pâm.
Lucas fica admirando
Marce, e tromba com Bruno.
- Foi mau aí Bruno –
desculpa-se Lucas.
- Tranquilo capitão –
diz Bruno.
- A noite nos
encontramos lá – diz Alan.
(De noite - Universidade Central)
As sentidos e Alan
entram na universidade como alunos normais. Pâm fica nos corredores para vigiar
os passos dos seguranças.
- Vem galera, tá limpo
aqui – diz Pâm.
- Eu vou ficar nessa
ponta vigiando. Qualquer coisa eu aviso vocês – diz Marce.
Marce observa os
seguranças dos corredores, enquanto Alice arromba a porta do laboratório.
- Gente, apesar de eles
nunca imaginarem de ser assaltados. Fiquem de olho, que com certeza tem um
alarme aqui – alerta Alan.
-Ali o cristal. Nem
precisamos procurar, porque ele já está em destaque – diz Sam, apontando para o
cristal.
Sam, enxerga os dois
encapuzados através das paredes.
- Eles estão aqui. Andem
– alerta Alice.
- Eu preciso pegar o
cristal, mas o alarme irá tocar – diz Pâm, com medo.
O jovem e o velhote encapuzados entram no
laboratório.
- Pegue o cristal. Nós o
detemos – diz Alice jogando os dois para fora do laboratório.
- É agora ou nuca – diz
Pâm , com os sentidos alterados devido a tensão.
Pâm pega o cristal. Todos caem no chão de dor por causa de um
ruído. O alarme soa, mas uma bolha de energia psíquica eclode o alarme, e o
alarme não para fora do laboratório.
- O que aconteceu? –
pergunta Sam, tapando os ouvidos.
- Vamos sair daqui – diz
Alan, puxando Pâm e Sam.
- É melhor não
aprontarem. O poder do cristal já foi absorvido – alerta Alice.
O jovem e o velhote
encapuzado somem pelos corredores.
(No Hospital)
O corpo de Roni reage
com convulsões psíquicas. Roni abre os olhos.
- Eu estou vivo – diz
Roni, alegremente.
Algumas horas depois...
Os enfermeiros e médicos
entram no quarto de Roni, que escuta os pensamentos de todos ao mesmo tempo.
“É um milagre”, “ Pensei
que ele não viver mais”, “ Nossa, ele está vivo” – escuta Roni.
- Que dor de cabeça.
Como eu posso escutar os pensamentos das pessoas? Será que eu morri? – se
pergunta Roni.
Alan entra junto com os
demais Sentidos.
- Roniiii ! – gritam
todas juntas.
- Nós sentimos tanta a
sua falta – diz Alice, emocionada.
- Nós precisamos lhe
contar uma coisa. Uma coisa extraordinária ... – diz Marce, super empolgada.
- Vocês tem poderes ...
Ai ! – diz Roni, sentindo as dores de cabeça.
- Como você sabe? –
pergunta Marce.
- Minha cabeça não para
de doer. Acho que o meu poder é ler a mente das pessoas – revela Roni, sentindo
as fisgadas na cabeça.
FIM DO EPISÓDIO

Nenhum comentário:
Postar um comentário