segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Episódio 07: Sentidos



Episódio 07

- Eu vou beber uma água e já volto – diz Alice, saindo.

- Que bom te ver aqui. Não pegaria meio mal, um dos titulares do time da escola visitar um dos garotos mais descolados da escola? – pergunta Sam, sendo provocativa.

- Que bom te ver aqui também Sam – diz Bruno, ríspido.

- Desculpa, eu e minha boca grande. Desculpa é que fiquei surpresa – explica Sam.

- Eu fiquei sabendo do acidente, ouvi a galera do time comentando. Sei que já faz dois meses, mas eu vim – explica Bruno.

- Não precisa se explicar. Eu rezo todos os dias para que ele acorde logo. O Roni é meu melhor amigo, ele é quem me alegre todos os dias naqueles treinos chatos que eu tenho que aturar aquele seu povin ... – diz Sam, quase chorando, sendo abraçada por Bruno.

Bruno olha novamente para Roni. As ondas cerebrais de Roni começam a dar sinais de vida novamente.

- Ele está voltando. É um milagre – diz o médico, tentando reanimá-lo.

- Preciso ir Sam. Até mais – diz Bruno.

Breno sai. Alice volta e senta no banco da frente do quarto de Roni, junto com Sam. Os sinais cerebrais de Roni,caem novamente.


NO DIA SEGUINTE,
(DE MANHÃ - NA ESCOLA)


As sentidos tomam café na mesma mesa. Alan passa com seu notebook nas mãos. Marce chama Alan para sentar com elas. Bruno passa e sorri para Marina, Sam percebe.

- Se o Roni visse essa cena ele ia querer arrancar o pescoço da Marina – susurra Sam.

- O Roni faz tanta falta. Não tem como não lembrar dele. Das suas brigas e confusões – lembra Pâm , rindo.

- Sem querer cortar o clima, mas parece que tem um cristal no laboratório de pesquisas cientificas universidade central, ou seja, bem pertinho da gente – diz Alan.

- Como vamos entrar lá? Não podemos chamar atenção – lembra Alice.

- Esse cristal tem que ser meu. E outra, temos que estar preparados para o garoto do choque e o velhote ranzinza – lembra Pâm.

Lucas fica admirando Marce, e tromba com Bruno.

- Foi mau aí Bruno – desculpa-se Lucas.

- Tranquilo capitão – diz Bruno.

- A noite nos encontramos lá – diz Alan.


(De noite - Universidade Central)


As sentidos e Alan entram na universidade como alunos normais. Pâm fica nos corredores para vigiar os passos dos seguranças.

- Vem galera, tá limpo aqui – diz Pâm.

- Eu vou ficar nessa ponta vigiando. Qualquer coisa eu aviso vocês – diz Marce.

Marce observa os seguranças dos corredores, enquanto Alice arromba a porta do laboratório.

- Gente, apesar de eles nunca imaginarem de ser assaltados. Fiquem de olho, que com certeza tem um alarme aqui – alerta Alan.

-Ali o cristal. Nem precisamos procurar, porque ele já está em destaque – diz Sam, apontando para o cristal.

Sam, enxerga os dois encapuzados através das paredes.

- Eles estão aqui. Andem – alerta Alice.

- Eu preciso pegar o cristal, mas o alarme irá tocar – diz Pâm, com medo.

 O jovem e o velhote encapuzados entram no laboratório.

- Pegue o cristal. Nós o detemos – diz Alice jogando os dois para fora do laboratório.

- É agora ou nuca – diz Pâm , com os sentidos alterados devido a tensão.

Pâm pega o cristal.  Todos caem no chão de dor por causa de um ruído. O alarme soa, mas uma bolha de energia psíquica eclode o alarme, e o alarme não para fora do laboratório.

- O que aconteceu? – pergunta Sam, tapando os ouvidos.

- Vamos sair daqui – diz Alan, puxando Pâm e Sam.

- É melhor não aprontarem. O poder do cristal já foi absorvido – alerta Alice.

O jovem e o velhote encapuzado somem pelos corredores.

(No Hospital)

O corpo de Roni reage com convulsões psíquicas. Roni abre os olhos.

- Eu estou vivo – diz Roni, alegremente.


Algumas horas depois...

Os enfermeiros e médicos entram no quarto de Roni, que escuta os pensamentos de todos ao mesmo tempo.

“É um milagre”, “ Pensei que ele não viver mais”, “ Nossa, ele está vivo” – escuta Roni.

- Que dor de cabeça. Como eu posso escutar os pensamentos das pessoas? Será que eu morri? – se pergunta Roni.

Alan entra junto com os demais Sentidos.

- Roniiii ! – gritam todas juntas.

- Nós sentimos tanta a sua falta – diz Alice, emocionada.

- Nós precisamos lhe contar uma coisa. Uma coisa extraordinária ... – diz Marce, super empolgada.

- Vocês tem poderes ... Ai ! – diz Roni, sentindo as dores de cabeça.

- Como você sabe? – pergunta Marce.

- Minha cabeça não para de doer. Acho que o meu poder é ler a mente das pessoas – revela Roni, sentindo as fisgadas na cabeça.

FIM DO EPISÓDIO

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