Ao
ver Fabrício e reconhecê-lo, Regina fica com medo, porém o cúmplice de Jorge
nem vê a ex-mulher de seu patrão e sobe para seu quarto, no segundo andar. Na
sala ainda, Ângela pergunta à mãe:
– Você tem certeza disso, mãe?
– Claro que eu tenho, Ângela. Ele é cúmplice do
Jorge.
– O que você vai fazer então, mãe?
– Vamos de ficar de olho nele. Ele não pode
fugir!
– Tudo bem, mãe. – fala Ângela, abraçando sua
mãe.
***
Na
sala de jantar da casa de Aurora, ela está sentada ao lado de Pedro, e do outro
lado estão Leia e Guilherme. Na mesa, estão vários pratos comuns do Natal, como
peru, bolinho de bacalhau e bacalhau assado. Pedro experimenta o bacalhau e
elogia Aurora:
– Está uma delícia esse bacalhau, Aurora.
Parabéns!
– Obrigada, Pedro.
– Mãe, eu quero Panetone! – pede Guilherme.
– Não, filho, agora não. Come primeiro o que
você colocou no seu prato. – responde Aurora.
– Esse peru está muito bom, amiga. – elogia
Leia.
– Obrigada, Leia.
Após
comerem, os quatro vão à sala de estar da casa, onde Pedro começa a entrega de
presentes, entregando um à Aurora.
– Esse é para você, Aurora. – fala Pedro,
entregando uma caixa para Aurora.
Aurora
abre a caixa e encontra um colar de diamantes.
– Meu Deus. É de diamantes. Obrigada, Pedro. –
agradece Aurora, surpresa com o presente.
– De nada, Aurora. – diz Pedro. – E para você,
Guilherme, um tablet.
Guilherme
abre o pacote e liga seu tablet.
– Agradece o Pedro, Guilherme, pelo presente. –
fala Aurora ao filho.
– Valeu, Pedro.
– E para você, Leia, tenho esse perfume. – diz
Pedro, entregando o presente à Leia.
A
troca de presentes continua, com o presente do Papai Noel para Guilherme
também.
***
Na
casa de Mary e Jenny, após a Ceia com Chester, salada, salpicão, e outros
pratos feitos pelas irmãs e alguns que Olga trouxe de sua casa, a mãe de
Gustavo continua fazendo perguntas inconvenientes.
– Vocês também costumam devolver o espírito do
‘‘coisa ruim’’ para as pessoas depois de tirarem ele? – pergunta Olga, de forma
direta.
– Mãe, para com essas perguntas! – pede Gustavo,
envergonhado.
– Então, meninas... – diz Olga.
– Bem, dona Olga, nós não realizamos nenhuma
dessas práticas. – responde Mary.
– Eu não nasci ontem, queridas. Quer me enganar,
me dá jujuba, fofa. Todo mundo sabe que vocês fazem essas coisas. – fala Olga,
olhando fixamente para Mary e Jenny.
– Olga, por favor. – diz Pietro, olhando para a
esposa.
Cansadas
das várias perguntas de Olga, as irmãs ignoram-nas. Após esse momento, Gustavo
entrega alguns presentes para seus pais e para Mary e Jenny. Depois, os outros
fazem as trocas de presentes, e Olga entrega uma caixa com artigos de bruxaria
para Mary e Jenny. Irritadas e desconfortáveis com o ‘‘presente’’, as duas
fingem felicidade com o que recebem.
***
Na
fazenda Leite de Porca, Rumina e Eufrásio comem leitão e frango assados.
– Rumina, muié,
tá bom isso hein?!
– Que bom que gostou, Eufrásio.
– Eu tenho um presente pra te dar. – fala
Eufrásio, com seu sotaque forte.
– Eu também tenho um para você.
Rumina
entrega uma caixa para Eufrásio e ele entrega uma sacola para sua esposa.
Eufrásio abre sua caixa com um chapéu de vaqueiro, e Rumina abre seu embrulho e
se depara com uma lingerie.
– Que isso, Eufrásio?!
– Não gostou, Rurru?
– Claro que gostei, mas quando que eu vou usar
isso?
– Agora, ué.
Rumina
e Eufrásio deitam-se no chão da cozinha da casa, ficam pelados e fazem amor.
***
Na pensão de Hanna Curie, Regina e Ângela ficam de olho em
Fabrício, que conversa com Marcos, ainda sem perceber a presença de Regina e de
Ângela. Álvaro então procura Regina.
– Oi dona Regina. Como
vai?
– Tudo bem. E lá na
empresa, Álvaro? Nem tive tempo de ir lá hoje.
– Tudo certo. Depois a
senhora pode dar uma passada lá na vinícola?
– Por quê? Algum
problema?
– Na verdade não. É
que o Pedro estava querendo conversar com a senhora sobre o Augusto.
– Ele anda fazendo
algo de errado?
– Não, pelo contrário,
o Pedro gostaria de conversar sobre uma promoção ou colocar ele na loja, porque
ele tem tratado muito bem os visitantes.
– Ah, que bom. Vou passar lá então depois. Obrigada, querido.
– De nada. – responde Álvaro, afastando-se de Regina.
Minutos depois, Hanna avisa a todos:
– Vamos comer?! Já está tudo pronto para a Ceia.
– Claro. – responde Regina, com fome.
Todos se dirigem à grande mesa da pensão. Nela, estão o peru, Chester,
Tender, o pernil, um delicioso lombo e outros pratos. Delicadamente, Regina e
Ângela experimentam os pratos e a ex-mulher de Jorge Albuquerque comenta:
– Tudo está muito bom. Parabéns! – elogia Regina.
– Obrigada. – agradecem Hanna, Cléo, Josefina e Sofia ao
mesmo tempo.
Os outros hóspedes e convidados também comem as delícias
preparadas na pensão de Hanna Curie, por ela e por várias outras pessoas. Aos
poucos, os pratos colocados na mesa vão acabando, e Hanna traz os doces: um
pavê de chocolate, um Panetone recheado, um prato com várias rabanadas e uma
torta de chocolate feita por Josefina.
– Essa torta está tudo de bom, vó. – elogia Augusto.
– Está muito gostosa mesmo. – comenta Marcos.
O tempo vai passando e com ele, as comidas vão acabando. Após todos
comerem, começa a troca de chocolates, em um famoso amigo oculto. Depois do
sorteio dos papéis, Hanna toma a iniciativa e é a primeira:
– O meu amigo oculto é uma pessoa que eu não conheço há muito
tempo, mas é uma pessoa muito especial e a doação que ela fez só me faz ficar
mais próxima dela. – fala Hanna, entregando seu presente a Sofia, que a abraça.
– Agora é a minha vez. – começa Sofia – Minha amiga oculta eu
realmente não conhecia até uns dias atrás, quando eu descobri uma traição, mas
graças a isso atualmente eu estou com o Álvaro.
Carmen percebe que Sofia está falando dela e abraça-a para receber
o presente.
– O meu amigo oculto eu não tive muita oportunidade de
conhecer bem, mas dizem que é um ótimo sapateiro e uma pessoa muito gente boa.
– fala Carmen, entregando o presente a Tito.
– Já a minha amiga oculta é uma pessoa que convivo há muitos
anos e tenho a honra de fazer parte dessa família da pensão, criada por essa
pessoa tão especial. – declara Tito, entregando seu presente a Hanna.
– Mas e agora? A Hanna já entregou o dela. – pergunta Ângela.
– Vamos recomeçar. – diz Marcos – O meu amigo oculto é uma
pessoa muito simpática, e espero poder contar com ele por um tempo.
Ninguém entende quem é o amigo oculto de Marcos, então ele dá uma
dica:
– Se alguém estiver preso, é só chamá-lo. – brinca o
funcionário da Leite de Porca, entregando o presente a Álvaro.
– Nem sempre eu irei se a pessoa tiver presa. – fala Álvaro,
rindo – Quem eu tirei causou uma certa confusão aqui em Pitenópolis,
principalmente pelas perseguições a Sofia, mas agora ele já vai nos deixar em
paz.
Max ri, e pega seu presente, abraçando Álvaro. O amigo oculto
continua com as declarações também. Max tira Josefina, que tira Fabrício, que
por sua vez, entrega seu presente a Regina, que fica surpresa e ao mesmo tempo
com medo, porém Fabrício nem percebe que foi ela quem ele prendeu no porão.
Regina continua a troca e entrega o que comprou para Cléo, que sorteia Augusto,
que se declara para Ângela.
– Quem você tirou, Augusto: Marcos ou Ângela? Só sobraram
eles. – brinca Álvaro.
– Bem, quem eu tirei é uma pessoa que eu amo bastante, pelo
jeito simples, meigo e amável dela. – fala Augusto, entregando seu chocolate a
Ângela, que o abraça.
Por último, Ângela entrega o que comprou para Marcos e o amigo
oculto da pensão finalmente acaba. Com o fim da Ceia, Ângela e Regina
preparam-se para voltar para a casa de Pietro e Olga, então Augusto faz um
convite a Ângela:
– Ângela, por que você não passa a noite comigo hoje? –
convida Augusto, deixando Ângela pensativa.
– Augusto, eu não quero atropelar as coisas. Vamos devagar. –
responde Ângela.
– Ok. Desculpa.
– Tudo bem. Agora temos que ir. Feliz Natal e boa noite. –
fala Ângela, que dá um beijo no rosto de Augusto e se afasta.
– Boa noite e feliz Natal. – deseja Regina a Augusto.
– Tchau. Feliz Natal. – responde Augusto.
Ângela e Regina se despedem dos hóspedes da pensão, exceto
Fabrício, que está afastado, num canto da sala. Saindo da pensão, Regina logo
liga para a delegada Sabrina, que atende rapidamente.
– Alô? Delegada Sabrina?
– Boa noite. Quem é?
– Boa noite, delegada. Desculpa te ligar para o número
pessoal logo agora mas é que eu sei onde está o cúmplice do Jorge no meu
sequestro.
– Sério, dona Regina?
– Sim. Ele está na pensão de Hanna Curie, é um barbudo,
chamado Fabrício.
– Ok, obrigada. Você está na pensão?
– Acabei de sair.
– Tudo bem. Não vá para lá então. Eu já estou chegando. –
fala a delegada, desligando o telefone.
***
Em sua casa, Aurora continua conversando com Pedro e Leia, enquanto
Guilherme brinca com seus novos presentes. O cansaço vai chegando e Leia vai ao
seu quarto. Guilherme observa sua mãe conversando com Pedro e trocando risos e
olhares, e pergunta:
– Vocês tão namorando? – questiona Guilherme, deixando Aurora
surpresa e sem reação.
– Claro que não, filho – responde Aurora, envergonhada.
– Então por que o Pedro não foi embora ainda?
– Filho, ele vai ficar aqui conversando comigo.
– Na verdade, Aurora, eu gostaria de saber se eu posso dormir
aqui hoje. – fala Pedro, deixando Aurora ainda mais surpresa.
– Bem, filho, ele pode dormir aqui hoje? – pergunta Aurora ao
filho, com medo dele não reagir bem.
– Sim. – responde Guilherme.
– Então vamos dormir?! – convida Pedro.
– Eu quero brincar mais um pouco.
– Filho, amanhã você brinca mais. Já está tarde.
– Tá bom, mãe. – diz Guilherme, indo ao seu quarto.
Após Guilherme ir ao seu quarto, Pedro e Aurora vão ao quarto que
pertence a ela e a Jonas, que continua preso, e dormem juntos.
***
Já na casa de Mary Leh e Jenny Franc, Gustavo e seus pais começam
a sair. Olga, mesmo inquieta com a possibilidade de Mary e Jenny serem bruxas,
elogia as comidas feitas por elas e o momento que passaram:
– Olha, meninas, adorei a nossa noite de hoje. As comidas que
vocês fizeram estavam divinas. Espero que tenham gostado do presente.
– Nós que agradecemos, Olga. Adoramos o presente, pode ter
certeza. – fala Mary, abraçando Olga.
– Foi ótima a nossa Ceia aqui. Gostei muito. – comenta
Pietro.
– Eu nem preciso falar que adorei. – diz Gustavo, deixando Mary
feliz.
Após beijos e abraços, principalmente entre Mary e Gustavo, ele e
seus pais saem da
casa das irmãs. Logo que eles saem, Mary comenta com Jenny:
– Jenny
do Céu, eu não sei mais o que eu faço por esse garoto. Ele é um príncipe, é um
deus grego.
– Será
que ele está gostando de você?
– Espero,
Jenny. Se ele não estiver gostando, eu posso dar um empurrãozinho.
– Como
assim, Mary?
– A
magia pode ajudar no amor também, como uma poção do amor!
– Não
viaja, Mary.
– Impossível.
– diz Mary, apaixonada por Gustavo.
***
Após arrumar sua mala, Fabrício a pega e sai discretamente pela
porta principal da pensão de Hanna, sem que ninguém o veja, porém ele acaba
surpreendido pela delegada Sabrina, que aparece no lado externo da pensão e
prende o irmão de Marcos. Ouvindo um barulho alto, Marcos vai à rua e encontra
seu irmão algemado. Surpreso e desesperado, Marcos tenta falar com o irmão, mas
a delegada o coloca no carro da polícia e ele é levado para a delegacia. Ao
entrar na pensão, Marcos vê todos comentando sobre a prisão de Fabrício e o
funcionário da Leite de Porca vai ao seu quarto, onde dorme rapidamente.
***
As horas se passaram rapidamente e a manhã do dia 25 de dezembro
logo chega. Ainda é cedo, porém Max e Carmen já estão levantados, na pensão, e
comentam, em tom baixo:
– Bora meter o pé daqui logo, Carmen. Temos que chegar em
Bulires logo para pensarmos num plano para conseguirmos a Sofia de volta.
– Melhor mesmo, Max. Você é um máximo. Eu te amo.
– Eu também me amo.
– Você é convencido, né?
– Só um pouco. – fala Max, rindo.
Max e Carmen comem algumas frutas rapidamente e levam outras, na
bolsa, e saem logo da pensão.
***
Na delegacia de Pitenópolis, a delegada Sabrina analisa imagens de
câmeras de segurança. Em um dos vídeos, ela analisa Jonas atirando em Max, e no
outro, ela vê Fabrício sequestrando e agredindo Olga. Após analisar as câmeras
e depoimentos dos empregados da mansão Albuquerque, que também reconhecem
Fabrício como comparsa de Jorge, a delegada coloca o irmão de Marcos na mesma
cela de Jonas, e continua as investigações sobre o sumiço de Jorge.
***
Ao longo do dia, várias pessoas se encontram para comemorar e
celebrar o clima de Natal e seu verdadeiro valor, que é o de unir as pessoas
com muito amor, porém muitos moradores de Pitenópolis, como Regina e Ângela,
estão com medo, com o sumiço de Jorge. Mesmo com esse medo, Regina e Ângela vão
a um almoço especial na pensão de Hanna Curie. Com praticamente os mesmos
convidados da noite anterior, Hanna coordena a cozinha da pensão, com a ajuda
de sua prima e de Josefina. Como entrada, Hanna apresenta uma deliciosa salada
de bacalhau, receita de sua avó. Como sempre, todos aprovam a deliciosa salada.
– Hanna, depois quero a receita dessa salada. Está muito boa!
– pede e elogia Regina.
Para a surpresa de todos, Leia entra na pensão, com um vestido
longo e vermelho, deixando Augusto um pouco desconfortável, mas assim mesmo,
ele fala com a amiga:
– Feliz Natal, Leia. Tudo bem?
– Tudo ótimo. Vim passar esse almoço com vocês. Posso?
– Claro. – responde Hanna, hospitaleira como sempre.
– Sente-se aqui, do meu lado. – fala Ângela, já que há uma
cadeira vazia ao seu lado.
Leia senta-se ao lado de Ângela e começa a almoçar. Depois da
salada, chegam arroz com nozes, uma farofa com abacaxi e um carneiro assado.
Após tanta comida, os hóspedes e convidados enfim terminam a grande refeição,
porém Hanna chega com um brownie.
– Não acabou ainda não, gente. Tem esse brownie muito
gostoso, da Jose. – avisa Hanna, servindo a sobremesa para todos.
O clima na pensão é dos melhores, porém Marcos continua meio
abatido pela prisão do irmão e Álvaro aproxima-se dele:
– Oi Marcos. Tá tudo bem?
– Mais ou menos, Álvaro.
– Por quê?
– Estou assim pelo que aconteceu com o Fabrício.
– Sinto muito.
– Você poderia me ajudar.
– Como?
– Já que você é advogado, você bem que podia tirar ele da
cadeia, né?
– Olha, Marcos, eu te acho um cara super bacana, mas tem duas
coisas que me fazem recusar isso. A primeira é que eu sou advogado da Vinhos
Albuquerque.
– Mas ele é cúmplice do Jorge, que é um dos donos.
– Quem é o dono principal, digamos assim, é a dona Regina, e
ela não gostaria disso. E segundo: o seu irmão fez algo totalmente errado.
– Tudo bem então, Álvaro.
– Marcos, não fica chateado por isso.
– Tá. – responde Marcos.
***
Já na casa de Olga e Pietro, eles e Gustavo almoçam com Mary e
Jenny, que foram convidadas por Gustavo. Lá, eles começam com uma salada de
peito de peru com ervas e cenoura, preparada pelas irmãs. Após a entrada, Olga
coloca na mesa a leitoa, um risoto de champanhe, lentilha e um saboroso purê de
maçã.
– Você que fez esse purê, Olga? – pergunta Jenny.
– Sim.
– Está muito bom. Nunca havia comido purê de maçã. – comenta
Jenny.
– Isso é coisa fina, para poucos. – responde Olga, rindo.
Depois dos pratos salgados, Mary coloca na mesa uma de suas
especialidades na cozinha: a Apple Pie, a famosa torta de maçã no estilo
estadunidense.
– Querida Mary, essa torta está dos deuses! – fala Regina,
cortando mais um pedaço para ela.
– Está maravilhosa, Mary. – elogia Gustavo, deixando Mary
muito feliz.
***
Enquanto isso, na casa de Aurora, ela, seu filho e Pedro almoçam
um bacalhau gratinado, acompanhado de arroz à piamontese e farofa com frutas
cristalizadas. Depois de se servirem, Aurora serve uma cheesecake de creme de
avelã. Apaixonado pelo doce, Guilherme repete várias vezes, porém Aurora
controla seu filho:
– Guilherme, acho que já está bom. Tem que dar uma maneirada
no doce, não é?
– Tá bom, mãe.
Pedro também come o doce preparado por Aurora. Com o clima no ar,
Pedro aproxima-se de Aurora para beijá-la, porém Guilherme deixa um garfo de
metal cair no chão, fazendo barulho e interrompendo os dois.
***
Após um dia de confraternização e muitas delícias no almoço, todos
voltam para suas casas. Rapidamente, alguns dias se passam e chega o dia 31 de
dezembro, o último dia do ano. Após o Natal, Jenny fez uma viagem rápida
novamente a Ravione para tentar descobrir algum mistério sobre o passado de
Hanna Curi. Jorge continua foragido, para a infelicidade da polícia, de Regina
e de Ângela também. Ainda presos, Jonas e Fabrício, não recebem visitas e
deixam Guilherme e Marcos, respectivamente, ainda mais preocupados e tristes.
***
A manhã do último dia do ano é tranquila. Após sair da casa de
Olga e Pietro cedo, Ângela faz compras na feira da cidade. Andando no meio das
barracas da feira com um disfarce para não ser percebido, Jorge fica surpreso e
também feliz ao ver Ângela sozinha por ali. O bandido aproxima-se da filha,
segura seu braço e mostra que ele está com uma arma no bolso. Espantada, Ângela
pensa em gritar ou correr, mas fica com medo e segue Jorge, que a coloca dentro
de um carro que conseguiu, para não ser reconhecido com seu antigo carro.

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