- Por favor não faça nada comigo! - Diz Aline com os olhos cheios de
lágrimas.
- Você traiu a América, você deve morrer! - Diz o sargento com sua voz
grossa que estremece o corpo de Aline.
- Por favor! - Grita Tessália que está vendo a cena com todos no galpão.
- Por favor, não faça nada com ela, nós podemos conversar?
- O que vocês querem? - O sargento joga Aline no outro lado da cabine
onde eles estão.
- Olá eu sou Edgar, sou policial federal eu tenho como provar que nós não
temos nada a ver com a morte dos líderes políticos.
- Eles morreram no Brasil, logo, os brasileiros são culpados! - Responde
o sargento.
- Perdão, qual o seu nome? - Pergunta Edgar.
- James, sargento James.
- Sargento James, a culpa não foi dos brasileiros e sim de um
brasileiro. - Explica Edgar.
- Um brasileiro? - James bate com força na mesa. - Você acha realmente
que eu vou acreditar que um brasileiro só matou os maiores líderes político dos
maiores países?
- Eu tenho como provar! Dê um tempo para a gente, que vamos provar para
o senhor que esse brasileiro matou os líderes.
- 24 Horas! - Diz James. - Vocês têm 24 horas para me entregar essas
provas, em 12 horas nós vamos invadir, depois que terminar o prazo das 24
horas, vamos matar um por um, entenderam?
- Sim senhor, nós vamos conseguir as provas, pode deixar! - Responde
Edgar sério. - Mais um pedido, não faça nenhum mal a Aline, por favor, não
agora pelo menos, ela nos ajudou muito.
- Certo! Não faço nenhum mal a ela até o prazo se esgotar, mas ela continuará
sendo prisioneira. - O sargento desliga o telefone.
Edgar se vira para as pessoas no galpão.
- Ouviram, temos apenas 24 horas para conseguir pegar esse dossiê,
Crislan, volte para a rua e ande como um idiota. - Edgar olha o relógio. - Pela
hora eles vão invadir de madrugada. Vanessa, você e Theo vão recrutar um
exército, chama esse povo, eles têm que defender o país onde nasceram. Eu, Bia,
Christina, Tessália, Patrícia, Vitor e Hanna vamos planejar algo para invadir o
Palácio dos Governantes, está na hora de começar a virar esse jogo!
Crislan, Vanessa e Theo saem juntos do galpão e se separam no caminho.
Edgar e os outros ficam no galpão.
- Hanna, você não é nem daqui, tem certeza que quer participar disso? -
Pergunta Tessália.
- Mas é claro! Meu pai estava envolvido nisso, tenho que ajudar a
consertar os erros dele. - Responde Hanna.
- Vamos começar a planejar logo isso!
As horas passam, o pessoal do galpão planeja uma forma de invadir o
palácio. Vanessa e Theo estão recrutando um pequeno exército e Crislan está
vagando sem destino pelos setores, mas nada acontece.
Vanessa recruta um pequeno exército de 250 pessoas. Ela os reúne nos
limites do Setor Sul, onde o campo de força costumava impedir a passagem das
pessoas.
- Uma guerra está se aproximando! Nós temos que atacá-los quando
estiverem distraídos, eles vão invadir de madrugada e é nessa hora que vamos
atacar!
Vanessa ergue uma arma e grita, todos gritam com ela. Theo a puxa para o
canto.
- Você está louca? O Edgar não mandou atacarmos ninguém! - Diz Theo.
- Temos que atacar!
- Não, não temos! - Theo solta Vanessa e caminha em direção a multidão.
- Ninguém aqui vai atacar ninguém até que recebam uma ordem que não venha da
Vanessa para atacar ok? Estamos entendidos?
- Sim! - Todos gritam.
- Ótimo!
Anoitece.
Caio está indo para o Palácio mas acaba sendo arrastado para um beco
escuro.
- Como você consegue atravessar o campo de força? - Pergunta Edgar
colocando uma arma na cabeça de Caio.
- Que campo de força? - Responde Caio suando frio.
- Não se faça de bobo! Anda, diga ou eu atiro!
- E.… eu buzino quatro vezes perto da entrada, aí uma luz azul estranha
sobe e eu posso entrar.
- Certo! Vá embora e deixe a moto comigo. - Diz Edgar.
- Minha moto? Não mesmo!
Edgar aponta a arma para o pé de Caio e dá dois tiros, eles acertam de
raspão e Caio sai correndo deixando a moto para lá.
- Pronto, vamos entrar! - Diz Edgar num pequeno microfone em sua roupa.
Quando Edgar chega à frente do Palácio dos Governantes, Bia, Tessália,
Christina, Patrícia, Vitor e Hanna chegam minutos depois.
Edgar buzina uma vez.
Duas vezes.
Três vezes.
Quatro vezes.
Tiago nota algo diferente na quarta vez que a buzina soa, ele percebe
que foi mais longo que as outras e olha pela janela, ele vê o pessoal em frente
ao palácio e pega uma pequena arma e aparece na janela.
- Estão achando que conseguem me enganar fácil? Coitados.
Tiago começa a atirar, as balas dele conseguem atravessar o campo de
força, mas as de Edgar não.
- Tentar é inútil! - Diz Tiago. - Só está gastando sua munição as balas
não conseguem atravessar o campo de força.
- Sua mira é impecável Tiago! - Diz Edgar. - Quase trinta tiros e nenhum
ferido, perfeita sua mira.
Tiago dá mais cinco tiros e entra, Edgar percebe que as balas furam o
campo de força, mas são furos muito pequenos que se fecham rapidamente.
Tiago reaparece na janela com uma AZ 300, a arma mais moderna que se
pode encontrar, sua mira é infalível, Tiago mira no peito de Bia, programa três
tiros de uma vez só, Edgar levanta sua arma, ele vê que tem chances de sua bala
invadir o palácio.
Tiago atira, três balas saem numa força brutal em direção ao peito de
Bia, fazendo um enorme buraco no campo de força, Edgar aproveita e atira, a
bala dele acerta a arma de Tiago que cai no jardim do palácio.
As balas de Tiago vão em direção ao peito de Bia quando de repente Vitor
surge em sua frente levando os tiros no lugar da filha, ele cai no chão
baleado. Seu sangue escorre para os pés de Bia.
- Pai! - Bia se ajoelha chorando.
- Filha, me perdoe por favor! - Diz Vitor sem forças nem para respirar.
- Não vai pai, por favor não vai, quem tem que me perdoar é o senhor, me
perdoe por favor! Eu fui um monstro com você, você não é um covarde.
- Minha filha, eu sempre te amei, sempre! - Vitor morre.
- Pai! - Grita Bia.
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