Todos
parabenizavam Marlon. Com um largo sorriso nos rosto, foi cumprimentando
todos. Depois que a multidão se
dispersou eles foram para casa.
- Foi um
sucesso, paixão. – disse com os cabelos esvoaçante, na janela do carro.
- Foi muito
bom. Só de vê cada sorriso estampado, já está compensado.
- Tu não ficou
reparando os sorrisos das mulheres não, né?
- Foi só um
modo de dizer, amor. Minha ciumentazinha.
- Agora vamos
para o Jornal. Temos que conversar com Mônica e Fabrício.
- É mesmo! –
disse surpreso. – Já estava me esquecendo.
Chegando lá,
eles foram falar com os dois.
- Queremos ter
uma conversa com vocês dois...
- Não manda a
gente embora não, Marlon. – disse Mônica.
- Quem disse
que eu ia demitir vocês. Isso nunca irá acontecer.
Mônica e
Fabrício olharam-se e sorriram.
- Então o que
é?
- Bom. Daqui a
quinze dias e o nosso casamento. – disse Solange.
- Meus
parabéns, amiga. – disse Mônica toda contente. – Vocês nem avisaram pra gente.
- Queríamos
fazer uma surpresa.
- E que
surpresa boa. – disse Fabrício.
- Queremos que
vocês sejam os nossos padrinhos de casamento.
- Nós!? –
indagou Fabrício.
- Eu e ele!?
Ele e eu!? Mais é claro que aceitamos. Não é mesmo, Bigodinho.
- Claro. Com
maior prazer.
- Que
intimidade é essa? – perguntou Solange.
- Sabe o que
é. É que eu e o Bigodinho. – disse alisando-o. – estamos namorando.
- Que coisa
boa. – cumprimentou Marlon.
- Meus
parabéns. – disse Solange abraçando Mônica.
- E então.
Vocês aceitam ser nossos padrinhos?
- Claro.
- Aqui está o
convite. – entregou-o Solange à Mônica.
- Que lindo! –
disse ao abrir. – Quando você for para o salão, quero ir também. Tenho que
ficar bem linda.
Todos riram.
- Bom. Viemos
só fazer o convite.
- Obrigado
pelo convite. – disse Mônica e Fabrício.
Solange e
Marlon entraram no carro. Depois de minutos, chegaram em casa. Os dias iam se
passando e a ansiedade dos noivos iam aumentando. Eram muitos preparativos.
Convites, decoração, comida, bebidas entre outros. Finamente o dia chegou.
Solange
acordou cedo e foi com Mônica para o Salão.
- Estou tão
ansiosa, amiga. – disse Solange.
- Eu também.
Quero ir bem bonita.
Marlon marcou
com Fabrício, para tomarem um café e conversarem. Eles tão estavam muito
ansiosos.
- Esse dia é
muito especial pra mim, Fabrício. Nunca imaginei que iria me casar.
- Nunca passou
pela minha cabeça, que um dia também iria me casar. A Mônica me pegou de jeito.
– riram.
A cada
instante que o ponteiro andava, a ansiedade ia junto. Finalmente o momento
aproximava-se. Eram seis horas e o casamento seriam às sete. Elas estavam
arrumando-se na casa de Solange. E os dois homens, na casa de Fabrício.
- Vou me
atrasar, amiga. – disse Solange. – Você já está pronta e eu ainda nem tomei
banho.
- É assim
mesmo. As noivas sempre se atrasam.
Marlon já
estava arrumando-se.
- Já está
pronto? – disse Fabrício.
- Já. Olha a
hora. Já são seis e vinte. – Marlon olhou para Fabrício, que estava enrolado em
uma toalha. – Tu ainda não tomou banhou?
- Estou indo.
- Pois vamos
logo. Não quero chegar atrasado. – disse nervoso.
- Calma. Se
sente e relaxa. Fico pronto em um minuto.
- Sei.
Para a alegria
de Marlon, depois de poucos minutos Fabrício já estava arrumado.
- Vamos?
- Demorou,
hein?
- Se acalma,
Marlon. Você não para de ficar andando de um lado para o outro.
- Vamos. –
disse pegando as chaves do carro.
Eram seis e
quarenta e cinto quando chegaram na igreja. Todos os convidados estavam
sentados nos bancos. Marlon cumprimentou-os. Chegando no altar, perguntou:
- Por que elas
ainda não chegaram, Fabrício?
- Relaxa. As
noivas costumam se atrasar.
Marlon não
aguentava de nervosismo.
- Você trouxe
o seu celular, Fabrício?
- Trouxe.
- Pois me
empreste.
- Vai ligar
para que?
- Para
Solange.
Ela não
atendia. O nervosismo aumentava. Eram sete e meia. O padre e os convidados já
estavam cansados de esperar.
- Será que ela
vem? – disse Douglas, que estava sentado no terceiro banco.
- Acho que ela
desistiu. – disse Marlete.
- Deixa de ser
agorenta.
Marlete fez
uma cara feia.
- Quem é essa
daí? – perguntou para Douglas.
- É a
secretária do patrão.
- Ah! Entendi.
É babona.
Marlon não
cansava de olhar o relógio.
- Não aguento
mais, Fabrício.
- Ele só está
um pouco atrasada.
- Um pouco? Já
se atrasou uma hora. Não vou mais esperar. Vou até lá.
Fabrício
segurou-o pelo terno.
- Fique aqui.
Se você for atrás dela, é capaz de se desencontrarem.
- Está certo.
Não espero mais de vinte minutos. Passados os vinte minutos, vou procurar ela.
- Está bem.
Depois de dez
minutos, Mônica chegou. Vinham correndo. Lágrimas desciam se sua face.
- Mar...lon...
– disse aos pratos.
- O que foi,
Mônica?
Ela não parava
de chorar.
- Diz logo o
que aconteceu!- disse nervoso.
Os convidados
ficaram muito curiosos.
- Eu não
disse! Ela não vem. – disse Marlete.
- O que
aconteceu com meu amor? Fala, Mônica! - gritou
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