quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Capítulo 29: Escrúpulos (ÚLTIMAS EMOÇÕES)

Todos parabenizavam Marlon. Com um largo sorriso nos rosto, foi cumprimentando todos.  Depois que a multidão se dispersou eles foram para casa.
- Foi um sucesso, paixão. – disse com os cabelos esvoaçante, na janela do carro.
- Foi muito bom. Só de vê cada sorriso estampado, já está compensado.
- Tu não ficou reparando os sorrisos das mulheres não, né?
- Foi só um modo de dizer, amor. Minha ciumentazinha.
- Agora vamos para o Jornal. Temos que conversar com Mônica e Fabrício.
- É mesmo! – disse surpreso. – Já estava me esquecendo.
Chegando lá, eles foram falar com os dois.
- Queremos ter uma conversa com vocês dois...
- Não manda a gente embora não, Marlon. – disse Mônica.
- Quem disse que eu ia demitir vocês. Isso nunca irá acontecer.
Mônica e Fabrício olharam-se e sorriram.
- Então o que é?
- Bom. Daqui a quinze dias e o nosso casamento. – disse Solange.
- Meus parabéns, amiga. – disse Mônica toda contente. – Vocês nem avisaram pra gente.
- Queríamos fazer uma surpresa.
- E que surpresa boa. – disse Fabrício.
- Queremos que vocês sejam os nossos padrinhos de casamento.
- Nós!? – indagou Fabrício.
- Eu e ele!? Ele e eu!? Mais é claro que aceitamos. Não é mesmo, Bigodinho.
- Claro. Com maior prazer.
- Que intimidade é essa? – perguntou Solange.
- Sabe o que é. É que eu e o Bigodinho. – disse alisando-o. – estamos namorando.
- Que coisa boa. – cumprimentou Marlon.
- Meus parabéns. – disse Solange abraçando Mônica.
- E então. Vocês aceitam ser nossos padrinhos?
- Claro.
- Aqui está o convite. – entregou-o Solange à Mônica.
- Que lindo! – disse ao abrir. – Quando você for para o salão, quero ir também. Tenho que ficar bem linda.
Todos riram.
- Bom. Viemos só fazer o convite.
- Obrigado pelo convite. – disse Mônica e Fabrício.
Solange e Marlon entraram no carro. Depois de minutos, chegaram em casa. Os dias iam se passando e a ansiedade dos noivos iam aumentando. Eram muitos preparativos. Convites, decoração, comida, bebidas entre outros. Finamente o dia chegou.
Solange acordou cedo e foi com Mônica para o Salão.
- Estou tão ansiosa, amiga. – disse Solange.
- Eu também. Quero ir bem bonita.
Marlon marcou com Fabrício, para tomarem um café e conversarem. Eles tão estavam muito ansiosos.
- Esse dia é muito especial pra mim, Fabrício. Nunca imaginei que iria me casar.
- Nunca passou pela minha cabeça, que um dia também iria me casar. A Mônica me pegou de jeito. – riram.
A cada instante que o ponteiro andava, a ansiedade ia junto. Finalmente o momento aproximava-se. Eram seis horas e o casamento seriam às sete. Elas estavam arrumando-se na casa de Solange. E os dois homens, na casa de Fabrício.
- Vou me atrasar, amiga. – disse Solange. – Você já está pronta e eu ainda nem tomei banho.
- É assim mesmo. As noivas sempre se atrasam.
Marlon já estava arrumando-se.
- Já está pronto? – disse Fabrício.
- Já. Olha a hora. Já são seis e vinte. – Marlon olhou para Fabrício, que estava enrolado em uma toalha. – Tu ainda não tomou banhou?
- Estou indo.
- Pois vamos logo. Não quero chegar atrasado. – disse nervoso.
- Calma. Se sente e relaxa. Fico pronto em um minuto.
- Sei.
Para a alegria de Marlon, depois de poucos minutos Fabrício já estava arrumado.
- Vamos?
- Demorou, hein?
- Se acalma, Marlon. Você não para de ficar andando de um lado para o outro.
- Vamos. – disse pegando as chaves do carro.
Eram seis e quarenta e cinto quando chegaram na igreja. Todos os convidados estavam sentados nos bancos. Marlon cumprimentou-os. Chegando no altar, perguntou:
- Por que elas ainda não chegaram, Fabrício?
- Relaxa. As noivas costumam se atrasar.
Marlon não aguentava de nervosismo.
- Você trouxe o seu celular, Fabrício?
- Trouxe.
- Pois me empreste.
- Vai ligar para que?
- Para Solange.
Ela não atendia. O nervosismo aumentava. Eram sete e meia. O padre e os convidados já estavam cansados de esperar.
- Será que ela vem? – disse Douglas, que estava sentado no terceiro banco.
- Acho que ela desistiu. – disse Marlete.
- Deixa de ser agorenta.
Marlete fez uma cara feia.
- Quem é essa daí? – perguntou para Douglas.
- É a secretária do patrão.
- Ah! Entendi. É babona.
Marlon não cansava de olhar o relógio.
- Não aguento mais, Fabrício.
- Ele só está um pouco atrasada.
- Um pouco? Já se atrasou uma hora. Não vou mais esperar. Vou até lá.
Fabrício segurou-o pelo terno.
- Fique aqui. Se você for atrás dela, é capaz de se desencontrarem.
- Está certo. Não espero mais de vinte minutos. Passados os vinte minutos, vou procurar ela.
- Está bem.
Depois de dez minutos, Mônica chegou. Vinham correndo. Lágrimas desciam se sua face.
- Mar...lon... – disse aos pratos.
- O que foi, Mônica?
Ela não parava de chorar.
- Diz logo o que aconteceu!- disse nervoso.
Os convidados ficaram muito curiosos.
- Eu não disse! Ela não vem. – disse Marlete.
- O que aconteceu com meu amor? Fala, Mônica! - gritou
 



 






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